terça-feira, 14 de abril de 2015

mataram a diana

hoje mataram a cadela de uma amiga minha. e com a cadela foi um bocadinho de todos nós. e perguntam vocês, mas mataram como? não, não venho aqui falar de simbas e isto está longe de se tornar notícia (não estou, de forma alguma, a desvalorizar essa situação). mas que revolta, isso revolta. foi da forma mais estúpida e comum de matar os animais. foi enganada com um pedaço de carne envenenado. foi brincar para a rua como sempre fez durante anos e anos (já era velhota, aspeto que se torna irrelevante para o que aqui escrevo) e quando voltou a casa caiu redonda no chão aos pés de quem mais a amava. foi num sítio com poucas pessoas. onde supostamente ninguém faz mal a ninguém. porque afinal de contas todos se conhecem e são quase como que uma família cheia de primos afastados. mas afinal a coisa não é bem assim. não se sabe quem foi. mas sabe-se que na semana passada morreu o cão de uma vizinha exatamente da mesma forma. mas o que é isto? a cadela não era má, agressiva. nada disso. era até bastante sossegada, querida e afável com as pessoas. é uma pena que estes bichinhos fofos de quatro patas que mudam as nossas vidas não consigam distinguir as pessoas boas das más. até para nós às vezes é complicado. devia haver um mecanismo de alerta cada vez que um atrasado mental destes se aproximasse. mas o que se pode fazer? a diana não volta. e o cão do vizinho do lado também não. mas esse senhor ainda há de comer esse mesmo pedaço de carne envenenado ao jantar. deus queira que seja uma morte ainda mais lenta que a da diana. eu vou acreditar que o karma (seja lá isso o que for) se vai encarregar de tratar dessa gente reles. filho da puta. 

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