#dia4: última paragem

chegámos ao último destino. hoje já não esteve tanto frio como nos outros dias. ou então somos nós que já nos fomos habituando. é verdade, não é que aqui os cães andam por todo o lado? lojas, restaurantes, tudo. aqui é que é um bom sítio para ter animais de estimação. e não, por acaso não cheira mal. enfim, passando à frente. chegámos ao hotel nesta nova terra (chamar a isto hotel é o mesmo que chamar loja à berskha em altura de saldos) e eis que não tem secador. mas isso nem é o pior. até temos papel higiénico e até está mais ou menos quentinho. a cena é que a casa de banho é partilhada com mais não sei quantos macacos e nós não sabíamos. e isso é chato. mas calma, há que ver o bright side of life... temos lavatório e poliban dentro do quarto. tchanannn! querem ver? (a casa de banho é mesmo ao lado do nosso quarto. é bom que não dê uma valente caganeira aqui aos vizinhos. nem a eles nem a mim. para prevenir já estou a rezar a todos os santinhos). nós aqui rimos para não chorar.

então, que tal? fixe, não? 

bom, agora era uma semaninha no calor. isto de ter frio é um sofrimento. 

#dia3: já me começo a habituar a isto

ahahah, mentira. 

hoje finalmente viemos parar a um hotel decente. decente para nós significa que tem papel higiénico, ar condicionado nos trinta graus e secador. ter secador, parecendo que não,  é muito importante. é que gosto pouco de fritar batatas no cabelo. por isso teria de o lavar de qualquer forma. e ir para a rua com o cabelo molhado com graus negativos ia ser (um bocadinho) desagradável. amanhã é um novo dia e o frio não vacila. chego a lisboa e ando de chinelo no dedo e manga a cava. catorze graus? por favor...

#dia2: vamos de ski?

com uma noite mal dormida às dez da manhã fomos enfrentar o demónio: o frio. sim, meus queridos. isto é um drama. porque não estão catorze graus que rapidamente passam a vinte e um com um casaquinho (sim, casaquinho) quente. aqui estão zero graus que com um casacão passam a menos nove. é complicado. muito complicado. passou o dia a nevar. ao princípio é muita giro, mas lá mais para a tarde quando começamos a perceber que não é brincadeira começamos a ter espasmos no corpo todo e a gritar para aquecer a alma. ahhh, já temos papel higiénico. até logo. 

#dia1: começamos bem

está muito frio. mesmo. quando chegámos não queríamos acreditar que a entrada para a nossa linda casa era um beco escuro com uma porta industrial e fomos embora em busca, precisamente, da porta que estava à nossa frente. cedo percebemos que estávamos perdidas. o frio e a chuva não davam tréguas e as pontinhas dos nossos dedos também não. deixámos de os sentir por momentos. no meio de tudo isto fizemos não sei quantas chamadas mal sucedidas. dormir ao relento passou-nos pela cabeça. ahh! alguém atendeu. ótimo. voltámos para a porta cinzenta no beco escuro onde estávamos inicialmente e metemos na cabeça que era mesmo ali que íamos ficar. tínhamos que marcar um código. merda, esquecemo-nos do código. toca de ligar outra vez. sem sucesso. recebemos uma chamada: era a querida julie a dar o código de entrada. as mãos continuavam geladas (marcar o código transformou-se numa tarefa complicada). entrámos depois de festejar tal acontecimento. porra, não há papel higiénico. marta!!! tens lenços? graças a deus tinha. e ali está o pacote de lenços do continente a ser bem poupadinho. 

eu não fui picada pelo bicho do natal

tão queridos que vocês ficam no natal, meus amorzinhos. foram picados por algum bicho natalício? de repente ficou tudo tão querido, tão amoroso, tão prestável. sou só eu a andar com os nervos em franja com a trampa do natal? é que desculpem lá, mas se há coisa para a qual eu não tenho pachorra é para o natal e para tudo o que isso acarreta. é o colombo e a baixa a ficarem insuportáveis. é o bacalhau cozido que ninguém gosta mas que todos têm de comer. é (este ano) a porcaria da greve da tap que já me está a estragar a vida. é a casa ficar virada do avesso. como é? bom, mas hoje é dia vinte e quatro e vocês estão muito sensíveis. é melhor parar por aqui. que se não o bicho natalício ainda me vem aí picar e isso é que não pode ser. mas calma, queridos. eu não odeio o natal. só gosto pouco pelas razões que já disse. claro que é muito bom estar com a família. claro que é muito bom ter as crianças a correr e a gritar que nem umas desalmadas. um feliz natal para todos vós. cheio de coisas boas. comam aí que nem uns perdidos. em janeiro voltam ao ginásio. 

o campeão vacilou

hoje o meu querido pregou-me uma partida. ele já andava a ameaçar há algum tempo. de manhã na hora de sair começava a fazer birra. soluçava que nem um bebé, parecia que dali ia nascer uma tempestade, mas a coisa passava rápido. e eu respirava de alívio. hoje a coisa foi diferente. hoje a birra prolongou-se até chegar à faculdade. e o trabalho que ia ser apresentado deixou de existir. parou-se-me no meio da estrada. fez-me vestir todo um casaco fluorescente cheio de estilo e desfilar cerca de trinta metros para colocar toda uma sinalização triangular. ficou sem forças, pobrezinho. entretanto está como novo. agora parece um avião. e ai dele que me faça mais birras. aí não tenho dó nem piedade. meu carrinho lindo, está tudo bem, está tudo bem. já passou... 

#desejorealizado

a minha irmã é melhor que a vossa!

#desejos

estou a trabalhar e com desejos de um chocolate milka daim. quem é a coisa boa que me vem aqui fazer uma surpresa? 

ai que descanso

cadela no veterinário: sossego em casa. ai que bem que sabe. afinal uma mãe também precisa de descanso das suas crias, não é? mas calma. ela não está para lá a morrer e eu aqui descansadinha da vida. não. só uma rotina de vacinas hipoalergénicas. sim, que a minha cadela é chique. assim até aproveita e põe a conversa em dia com os amigos caninos. com sorte ainda safa um frenchiezinho.  

hoje acordei de bom humor

sou só eu que não quero nem saber do desfile da victoria's secret? aquela sara sampaio pode ser muita boa (por acaso nem é. é magra, mas não é boa) mas de boca fechada. parece que engoliu um apito à nascença. vozes muito agudas é algo que me deixa nervosa. isso e desfilezinhos de tipas magras e (algumas) boas. uma pessoa até fica deprimida. e não me venham dizer que não deprimem também, suas cabras invejosas. vá vá, calma. não se exaltem. só invejosas chega. rapazes, queridos. sim, são todas muita boas. desde que estejam de biquini tá tudo certo, não é? que queridos... hoje acordei de mau humor. nota-se assim tanto? vá, adeusinho que tenho de ir estudar a origem do pensamento europeu. ah ah ah. 

já é tarde para discutir. agora só amanhã.

queridos e queridas, discutir é só das oito da manhã às dez e cinquenta e nove da noite, ok? se por acaso começarem a sentir-se enervados perto das onze da noite bebam um chá(zinho) de camomila, vão dormir e tratem da discussão no dia seguinte. às oito, sff. haja respeito. não me incomodem com as vossas discussõezinhas da trampa. é que uma pessoa quer dormir e não consegue. agora a sério. ao que isto chegou. mas uma pessoa já não pode discutir? se eu quiser discutir às onze ou à meia noite ou às três da manhã discuto, olha que caraças. agora vou discutir para a rua fazer peixeirada, querem ver? ganhem juízo, pa. o tipo que criou esta regra deve ser uma paz de alma. espero que nunca seja apanhado a discutir "fora de horas". ainda bem que agora o ambiente está calmo se não lá ia eu para a cama a fervilhar para não incomodar os vizinhos. 

é a sério?

o sócrates está na cadeia? meu deus, mas o que se passa com a justiça portuguesa? finalmente está a funcionar ou é só uma brincadeirinha para enganar o povo? 

pessoas que gostam de testar a paciência de outras

há muito que não venho aqui. e como não quero que sofram com saudades minhas cá estou eu para vos dizer que se por acaso, alguma vez, vos apanho a pagar contas, ou o que quer que seja, na caixa de multibanco do pingo doce saem dali corridos a pontapé. não é a primeira nem a segunda vez que isto me acontece. tenho que ir levantar dinheiro para fazer umas míseras compras e demoro mais tempo à espera da senhora que decidiu pagar as contas todas do mês à caixa do multibanco do pingo doce do que propriamente a comprar aquilo que preciso. epa! há mais multibancos por aí, minha gente! porquê no pingo doce? alguém me consegue explicar? ainda por cima eu, que sou uma pessoa tão paciente.

armada em esperta, olha...

para segurança de todos os condutores devemos circular com os médios ligados em caso de dia chuvoso, muito nublado, nevoeiro ou de noite. como boa condutora e boa pessoa que sou sempre que, em alguma destas circunstâncias, vejo alguém com as luzes desligadas faço sinal como quem diz olhe, se calhar ligar as luzes seria boa ideia. mentira, sou muito mais bruta. dentro do carro grito sozinha liga as luzes seu otário! parece que é parvo, pa! anda de noite sem luzes, deves tar a querer ter um acidente! hoje fartei-me de ser boa pessoa. chamei à atenção uns quantos. uns ouviram-me outros nem por isso. eis se não quando, num curto espaço de tempo entre a bomba de gasolina e a minha casa (pouco mais de dois quilómetros, se tanto. é que eu sou mulher e não sei calcular distâncias. mas isto para dizer que é mesmo perto) quem vai sem luzes sou eu. já à porta de casa, com o pisca ligado mandam-me com uns holofotes para cima umas cinco vezes seguidas. e eu, olha que porra, mas o que é que este quer? vou virar, nem vou interferir com o trajeto (sim, eu disse trajeto) dele. qual é? pronto, a tipa que passou o dia a reclamar com toda a gente que andava sem luzes estava agora num carro preto, de noite e a chover sem luzes. zero. puto. o que vale é que foi pouquinho. juro que sou uma condutora exemplar. mas epa, cinco máximos para cima de mim quando já estou mesmo a entrar em casa? oh senhor, podia ter sido um bocadinho mais querido. uma vez chegava. ou duas. é que quase ceguei. 

usem e abusem da vaselina, meus caros

olá, seus desgraçados! como estão? bem? ótimo. hoje venho aqui falar sobre algo que me tem causado algum transtorno nos últimos dias... então não é que a vaselina da vasenol anda quase que a tomar os temas de conversa entre amigos e família? mas o que vem a ser isto? dei por mim a falar de vaselina à mesa num almoço de família. bom, mas vamos lá às utilidades deste fantástico produto: 

- passe nos pés antes de dormir, coloque umas meias e acorde com os pés super suaves. então e se estivermos a falar de uma senhora de setenta e seis anos com cascos nos pés por trabalhar dia e noite na terra a plantar batatas, cenouras e afins? também fica com os pés super suaves? teria que despejar um boião para cada pé? ou nem assim lá ia? temos que ver que não estamos a falar só de pés que têm a sorte de calçar bons sapatos e que de vez em quando estão um pouquinho secos e cansados...

- passe nas pestanas para as deixar com mais brilho e volume. então e o rímel? vai com o caraças? passo a pôr vaselina nas pestanas? estou mesmo a ver: de manhã a arranjar-me, chega a altura do rímel e saco do boiõ vasenol, boto-lhe o indicador e toca de por vaselina nojolhos. 

- aplique uma camada fina nas sobrancelhas para pentear aqueles pelos rebeldes. então, mas a técnica de lamber o indicador já não serve? eles já dizem camada fina que é para não termos a tentação de besuntar as sobrancelhas com vaselina. 

- durante o exercício físico passe nos mamilos. esta é a melhor. levo o boiõ para o ginásio e antes de começar o treino toca de besuntar os mamilos com vaselina. e tenho de fazer eye contact com as restantes senhoras nuas a esfregarem-se violentamente em cremes e toalhas? epa. 

- é excelente para fazer uma massagem. ahh!! aqui já começamos a falar mais ou menos (frisemos o mais ou menos) bem.

a conclusão a tirar daqui é: como resistir a um boião de vaselina vasenol?! eu não consigo. por exemplo, o rímel para mim acabou. 

como eu gosto deste dia...

estava para aqui a tentar escrever um texto engraçado sobre o halloween. ou anti-halloween. mas não consigo. é só para dizer que não acho piada. e vejo mais uma bruxinha sexy com uma vassoura na mão ou um drácula com os dentes de fora a sangrar nos cantos da boca e vai de ovos moles para as trombas. escusam de vir pedir doçura ou travessura. levam logo com um dois em um. foi um bocado agressivo, não foi? já passou.

está complicado

sou só eu a achar que o café tem um efeito placebo? é que nem é uma coisa que goste muito. mas hoje já vou no segundo e não há meio de tirar estes calhaus dos olhos. 

a chica vira calhau

já viram este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=SSKatciX3hA? é um gato a ser puxado por trela. o meu sonho (bem, o meu sonho não. mas um desejo muito grande) era passear a chica pelo jardim com trela. não que seja maluca. mas ia ter bastante piada. uma vez experimentei em casa e logo vi que seria impossível. a tipa arrasta-se. tal como o gato preto do vídeo. querem provas?

coisas que me deixam bem disposta

hoje de manhã cruzei-me com uma vizinha. disse-lhe bom dia, claro. como digo sempre. às vezes não tenho resposta. mas hoje tive e deixou-me logo bem disposta. foi um bom dia que abafou completamente o meu. foi um bom dia mil vezes melhor do que tinha dado. com uma voz alta e um mega sorriso na cara. respondi com um bom dia diferente do primeiro: alto, surpreendido e feliz. entrei no carro. ela passou por mim outra vez a rir. antes de arrancar saiu-me um tão querida. com um sorriso na cara. obrigada, querida vizinha. são estas pequenas coisas que melhoram os nossos dias. soube mesmo bem.

este pode ferir suscetibilidades

epa. eu peço já imensas desculpas aos meus queridos leitores mais sensíveis. mas já não posso ouvir falar do ébola. é ébola para aqui, ébola para ali. só a palavra ébola já enjoa. ora é o cão que tem ébola. ora não tem. mas morre na mesma. ora a enfermeira x tem ébola. ora a enfermeira y possivelmente terá ébola. qualquer dia quem apanha ébola sou eu. e por contágio dos media. mas é disso que esta gente gosta não é? pronto, pronto. já passou. foi só um desabafo. tu que ficaste mal impressionado/a: eu avisei. 

agora sim

agora que começou a chover parece que estão todas as condições reunidas para trabalhar com um bocadinho mais de vontade. é isso e comer. mas vamos deixar a comida de lado. até porque mais logo volto à carga. o ginásio espera-me. mas agora vou continuar com os beirut e com a comunicação política. tenham uma tarde tão boa como a minha, meus pequenos. 

mas, mas...?

hoje acordei (graças a deus) abri a janela e estava um frio do caraças. mas o que se anda a passar nesta vida? num dia anda-se de calções, top e havaianas e no outro de cachecol e botas?

RFM Rocha No Ar

aqui estou eu. sobrevivi. e pronto é isto. adeus. nooo! adoreeiii a experiência. estava nervosa. mas lá saiu qualquer coisa. falei aqui do meu bebé das internets, claro. tinha de ser... bom, mas que tal foi ouvirem a minha linda voz sexy? gostaram, meus amorzinhos lindos? um convite repentino que deu numa grande e diferente experiência. se pensava que ia passar o dia a coçar a barriga em casa bem que estava enganada. muito fixe mesmo! obrigada mais uma vez à minha querida Carmo, à Carla Rocha e ao Pedro Simões. gostei muito de tomar a emissão por uns minutinhos! 

sim, hoje vou estar na RFM

meus queridos e minhas queridas, acabei de ser convidada para entrar hoje no programa de rádio Rocha no Ar, com a Carla Rocha, na RFM. pelo que me foi dito vou estar cerca de três a quatro minutos a falar. espero que não seja tanto. é que já estou a tremer por todos os lados. brincadeirinha. sou forte. e isto para mim são peaners. bom, meus pequenos e adoráveis leitores, se fazem o favor quero tudo sintonizado na RFM às 21h. não me venham com desculpas de não ouvirem rádio em casa. toca a sacar aplicações e a abrir o site da RFM. vão ouvir a minha voz de bagaço e chorar por mais. ou então não. oh meu deus, mas o que está a acontecer? deixo um agradecimento à minha querida carmo e já agora à Carla Rocha pelo convite. até já, queridos ouvintes. a ver no que isto dá...

saltou-me a tampa

hoje saltou-me a tampa. mais uma vez um paizinho gritou à sua criancinha para ter cuidado e não se aproximar da pêpa porque morde. mas desta vez não me calei. e disse, com o meu ar de quem não estava a gostar da conversa, olhe, mas ela não morde. porque é que está a dizer ao seu filho que morde? ao que ele responde ah, não? e como é que eu sei?! meu caro se eu lhe estou a dizer que o cão não morde é porque não morde. e não acho correto estar a ensinar o seu filho que não se pode aproximar dos cães porque eles mordem. ah sim? e como é que eu explico a uma criança de dois anos que nem todos os cães mordem? oh merda, pela sua saúde. isto não disse mas pensei. entretanto criámos todo um diálogo à volta disto. eis senão quando a criança decide mandar pontapés para o ar com intenção de acertar na pêpa. ai. aí é que se me subiu a mostarda ao nariz. disse à criança para não dar pontapés porque o cão não lhe tinha feito mal nenhum. se quisesse dar festinhas dava, mas pontapés é que nem pensar. ficou a criança e o paizinho, os dois estúpidos, a olhar para mim. sim, estas coisas enervam-me. deixam-me com os nervos em franja. já uma vez me aconteceu isto e calei-me (quem não leu pode ler agora). desta vez não me calei e o tipo engoliu mesmo este mundo e o outro. olha que porra ter agora que levar com estes atrasados mentais. esta criança há de ser bastante bem formada no futuro. tal como o pai é. se o paizinho continua a deixá-lo dar pontapés aos cães sem razão pode ser que vá preso. os dois. ao menos aplicam a lei da agressão aos animais de companhia já que a criaram. tipos como estes deviam ser proibidos de procriar. é por isso que andamos rodeados de gente mal criada.  

cá também há coisas boas

não são só os alemães que são bons. também não me importava nada de cantar assim. que coisa amorosa com uma voz tão querida e limpa. para quem ainda não ouviu, bora lá! here:

para quem vir isto nos smartphones fica aqui o link: https://www.youtube.com/watch?v=EKraWF5aj9E. 

um amor, não é? de nada. sempre ao dispor, queridinhos. 

e este, aceitam?

de repente o feed do facebook inundou-se de criancinhas. se calhar já chega dessa porra dos desafios, não? ou então espera. e se eu vos desafiasse a irem à merda? iam? 

estava só a fazer zapping

estava agora a fazer zapping na televisão. eis que se me aparece à frente os morangos com açucar de há mil anos atrás. agora revejo caras que não via há anos. vai-se lá saber porquê. todos muito bons atores. futuros ruys de carvalho e eunices muñoz. só que não. ah, e os efeitos todos de mudança de cena são muito bons. parece que foi feito em movie maker. nossa senhora. ainda bem que o tempo passa e as coisas só tendem a melhorar. fogo... no cantinho lá em cima diz débora pik8 estreia 6 outubro. pronto, ok. se calhar nem todas as coisas tendem a melhorar. 

somos todos poetas!

isto é algo que sempre me incomodou e sempre me incomodará. as pessoas não sabem falar nem escrever. é verdade que a língua portuguesa não é fácil, mas muita calma. não, não sou nenhum génio da língua portuguesa. às vezes também me engano, claro. como qualquer pessoa. mas há limites. ora vamos lá ver uma coisa. estivestes, fizestes, dissestes (ou pior dicestes) não existe. tal como não existe voçês, nem pulçeira. quanto muito pulceira, ao menos estava lá a regra do cê cedilhado, mas nem isso. não existe púzia (ou púsia??) em vez disso existe pu-la. não de pular mas do verbo pôr. como quem diz pus aquela coisa ali. não se diz fizestes-zio, pusestes-zio, lestes-zio. porra, estou com os miolos todos encarquilhados só dizer estas palavras para mim. pergunto-me: as pessoas que falam assim escrevem como? por exemplo, a do pusestes-zio. é assim que escrevem? não escrevem de todo? e se tiverem mesmo de escrever? como fazem? acham que isto assim faz sentido? enfim, isto são apenas uns exemplos. ahh, o verbo haver é tramado. então existem as palavras haverem e houveram? e o hádes de cá vir, também? nossa senhora. não aguento mais. e a questão aqui é que estas pessoas que falam e escrevem assim andaram na escola e têm cursos e mestrados. a minha questão é: que raio andam a ensinar às crianças nas escolas primárias? eu no meu tempo se desse um erro tinha que escrever a mesma palavra, já corrigida, umas dez vezes. se calhar dez vezes é pouco. se calhar tem que ser cinquenta. 

agora já não há mais!

há dois meses vi a minha vida a andar para trás com uma avó no hospital com um avc. esta semana está a ir pelo mesmo caminho mas com outra avó operada à grande máquina da vida. graças a deus que só tenho duas avós e nenhum avô. é que se não não tinha descanso. enfim, lá fui eu para o hospital ver a senhora. mas acabei por não entrar. ao que parece está cheia de tubos e tubinhos e agulhas e mais o raio que o parta enfiados em todos os buraquinhos do corpo e como sou uma miúda maricas e sabia que a velhota já estava melhor preferi não entrar. já com a outra avó da outra vez me custou um bocado. essa coisa dos hospitais não são bem a minha cena. mas enfim. enquanto esperava estava um senhor, que me parece andar por ali a vaguear todos os dias (não percebi bem se era um doente ou não), a falar com o rececionista:

- gosto muito do verão.

- gosta do verão?

- sim, adoro o verão. elas andam todas descascadas. (com o seu ar de maluco malandro)

eu também gosto muito verão. eles também andam mais descascados. 

rip meus bebés

hoje aconteceu uma desgraça na minha vida. roubaram-me as minhas havaianas nesta terra que eu tanto gosto. sim, vim descalça para casa. mas eu vou acreditar que fui roubada por alguém que precisava mesmo de uns chinelos. vendo bem até eram bem giros. talvez os mais giros da praia. vou ter saudades. 

fui ao casting

agora em conversa com a senhora minha mãe:

- sabes que me inscrevi na casa dos segredos? fui fazer o casting. mas não me devem aceitar. sou demasiado beta (enquanto eu falava via uma expressão horrorizada na cara da minha mãe).

- epa, achas? achas que me inscrevi? oh mãe...

- sei lá, tu és maluca!

sou um bocadinho, sim. mas calma. casa dos segredos não é bem a minha cena... 

um vício saudável

é a primeira vez que em praí doze anos não viajo para fora do país no verão. e estou a dar em doida. sou viciada em viajar. em conhecer sítios diferentes longe daqui. até porque aprendo a dar mais valor ao que tenho cá. e a verdade é que sabe sempre bem chegar a casa depois de uma longa viagem. chegar a lisboa e passar pelas portas da alfândega à saída é algo que me dá algum prazer. parece que chego uma pessoa nova. cheia de coisas novas para contar. cheia de novas boas memórias. chego com o sentimento de missão cumprida e despeço-me com um até já. enfim, dizem que esperar é uma virtude. eu estou ansiosamente à espera do próximo voo para zarpar daqui. de preferência para longe. gosto muito de lisboa, mas gosto mais ainda de voltar a ela. como dizia o outro que amor é este que me faz ir e voltar, lisboa? agora apetecia-me ir. só. muito deep? 

cuidado com o cão!

saí agora de casa para passear a miss pêpa e lá fora estava um senhor a brincar com a neta. uma miúda com os seus dois, três anos que veio a correr fazer festinhas à pêpa. eis senão quando o senhor seu avô manda um berro a dizer não, não, não! não te aproximes que é muito perigoso! claro, porque a pêpa com estes dentes afiados e com esta boca gigante é capaz de comer uma perna de adulto de uma só vez. então uma criancinha pequena, em tão tenra idade, nem se fala. papava-a e nem se dava conta. a reação que consegui ter foi um riso de desprezo e abanar com a cabeça. porque tinha acabado de acordar para sorte do senhor. é que se não levava com uma resposta que o fazia engolir este mundo e o outro. depois admiram-se de haver adultos com quarenta e cinquenta anos com medo de bichos de quatro patas que nem lhes chegam aos tornozelos e que só querem receber mimos. mas não... cuidado. a pêpa é muito perigosa. por favor mantenham uma distância de segurança ao passar por ela. a partir de hoje vai andar de açaime na rua. ah, espera, com o focinho dela vai ser complicado. pronto, já passou...

melhor presente de anos. ou não.

a minha bebé está doente. parece que sofre de maus tratos tal é o estado da pele. está cheia de alergias e fomos hoje ao veterinário. vai fazer testes hipoalergénicos que vão custar os olhos da cara. é bom que ela melhore que isto não é vida. a desgraçada anda a mesmo a sofrer. o meu próximo cão há de ser um rafeiro. e vai comer arroz com frango todos os dias. sem sal. ao menos não tem estes problemas de cães de raça. pobrezinha. desde que chegámos a casa só dorme.

também tenho uma terra do avô

este fim de semana fui à terra do avô. eu esqueço-me sempre que também tenho a terra do avô, como muitos têm, talvez por nunca o ter conhecido. lá fui eu e a família (quase) toda atrás. ou talvez tenha sido eu a ir atrás deles. tal como em todas as terras do avô, presumo eu, não se faz puto da vida. é muito giro. é campo, natureza e tal. eu gostei. gostei mesmo. principalmente porque já não punha lá os pés há praí treze anos. e a casa que era gigante no fim de semana parecia-me uma arrecadação com cozinha e casa de banho. foi boa a sensação de entrar por aquela porta a dentro e de repente virem-me um monte de lembranças de miúda à memória. os teatros que fazíamos e tantas outras coisas. enfim, no dia em que chegámos, à hora do jantar estava tudo esganado de fome. e restaurantes abertos nem vê-los. às tantas lá tivemos sorte e ligámos para um restaurante que estava aberto numa terra lá ao lado e avisámos que íamos jantar. sim, nas terras não se fazem reservas em restaurantes. isso é tudo modernices. avisámos que íamos e dissemos também que podia ser tudo corrido a bifes com batatas fritas para não dar muito trabalho. o senhor lá do outro lado muito simpático disse que tudo bem e que ia tratar disso. cá para mim eu pensava que ia chegar lá e ia comer um bitoque reaquecido. pensamentos arrogantes de uma tipa da cidade, confesso. chegámos e lá estava o senhor à porta à nossa espera todo simpático. estávamos sozinhos no restaurante. trataram-nos como se fôssemos da casa. não só os bifes foram feitos na hora como também nos deram uma data de coisas boas extra. foi um jantar bom. gosto das gentes do interior. muito hospitaleiras. muito queridas. muito fofinhas. elas e a minha casa na terra do avô.  

pensamento positivo

sabem o que é que é mesmo chato? queimar o couro cabeludo. estou toda queimadinha na cabeça. e não sou careca. nem lá perto. e não é bom ter os miolos queimados em véspera de exame. mas tudo bem. pensamento positivo. 

há pessoas com sorte

há pessoas que nascem com sorte. estes miúdos nasceram com uma voz abençoada por deus nosso senhor. não consigo parar de ouvir este vídeo e outros. mas deixo-vos aqui este só para ficarem já de queixo caído. estes três são só um exemplo. depois procurem pelos os youtubes os restantes. agradeço desde já a estas crianças por me estarem a fazer feliz neste momento. que pena não ter nascido com uma voz destas. é que isto sabe mesmo bem, pa. 

sabe bem, não sabe? de nada, queridos. 

uma pequena nota: já soube que alguns de vóis não estão a conseguir ver o vídeo que pus. aqui segue o link, https://www.youtube.com/watch?v=v8TUZmGMai4. enjoy.

o brasil é rei

vou falar de futebol assim muito rapidjinho. o brasil leva cinco golos em menos de meia hora. assim sem perceberem muito bem o que se estava a passar. acaba a primeira parte e o primeiro anúncio na televisão é da volkswagen com: a melhor tecnologia é a alemã. priceless. amanhã metade da população brasileira já não existe. hoje vai haver festa de paintball só com o encarnado a jogar. e não vale usar colete. 

dizem que à terceira é de vez

queridos e queridas. sou uma tipa muito inconstante. já vos troquei outra vez as voltas. acho que desta é que é. espero. se não levam com mais umas três ou quatro tentativas até acertar. desta vez tive a ajuda de um designer. mentira. não tive. fui eu. fui eu que fiz a miséria de ontem e fui eu que fiz a não-miséria de hoje. espero que este sobreviva pelo menos vinte e quatro horas. é que o outro nem tempo teve de se ambientar. e agora não me apetece dizer mais nada. adeus. 

foi outra vez ao extreme makeover

queridinhos, como já se devem ter apercebido mudei outra vez o visual do vosso blogue favorito. isto talvez vá acontecer algumas vezes, visto que me canso muito rápido de estar sempre a ver as mesmas coisas. já faz parte de mim. mas eu queria que isso não acontecesse. vamos lá ver se este se aguenta mais tempo. se eu gostava do outro ainda gosto mais deste. que tal? boa mudança ou nem por isso?

festa do croquete em cascais

hoje estive na festa do croquete. como quem diz na air race de cascais. tive convites para a tenda vip e fui. passaram-me pelos olhos muitos vip's, como gostam de lhes chamar. comecemos pela lili caneças ou lili-bota-para-o-bucho. sim, a tipa não parava de tirar bolinhos, salgadinhos, o que fosse, dos tabuleiros que os garçons (dito de forma chique) andavam a passear. era verem-na de boca cheia. devia ter tirado umas fotos e mandava para uma revista de fofocas qualquer. fazia uns trocos. ou então não. que o povo português já deve estar cansado de tal bicho plástico. também pode ser lili-treme-a-cara-toda. sim, porque depois de tanta plástica aquilo já está tudo avariado. é verdade. não consegue estar quieta. parece que tem parkinson. deve ser um parkinson das plásticas. a cinha jardim se não se põe a pau vai pelo mesmo caminho. enfim, passando à frente. rita pereira, gira como sempre. rita guerra e josé figueiras parolos como só eles conseguem ser. josé carlos pereira, nada a dizer. apenas a minha mãe a comentar que ele estava mais magro (ele nunca foi gordo, mas ok). mais... uma chica buena do fama show da sic. não me lembro do nome dela e também não me interessei por ir pesquisar. não, não era a namorada do daniel oliveira. era outra. e estava com as calças enfiadas no rabo. mas como é vip ter as calças enfiadas no rabo é ter classe. ahh, como é que eu me estava a esquecer deste. o giraço do diogo amaral também lá estava. sobre ele também não tenho nada a acrescentar. giro e com a pinta do caraças de sempre. foi uma tarde gira. gostei de ver os ditos vip's a atacar os tabuleiros dos salgados. cada vez que lá botavam a mão levavam uma refeição para o resto da família. eram cinco e seis salgadinhos de uma vez só. é assim a festa do croquete. há os que vão pela festa. e os que vão pelo croquete. 

isto é bom e mau

eu já sabia. mas agora foi só mais uma confirmação. a pêpa gosta mais de mim do que da minha irmã. a cadela é uma mimada. e eu sou a culpada. hoje à tarde a minha irmã foi levá-la à rua e a tipa fez birra. dois minutos depois de terem saído recebo um telefonema a pedir para descer para a passear. porque ela nem arrastada ia. lá desci. e quando cheguei deu pulos alegria e começou a andar como se nada fosse (a cadela, sim). que coisa mais linda. isto é que é amor e lealdade à dona. a minha bebé queria-me a mim. agora a marta está com a autoestima em baixo. e morre de ciúmes da cadela.

afinal existe!

a minha querida leitora alentejana tranquilizou a minha alma. afinal existe o meu nome nas latas de coca-cola. o próximo passo é ser eu a encontrá-la. já estou um bocadinho mais satisfeita. hoje até já vou dormir melhor e tudo. por acaso vou dormir na sala. no sofá. obrigada, querida alentejana. 

deixo aqui o meu apelo, queridinhos

ando para aqui a atrasar este assunto há alguns dias. mas de hoje não passa. estou a falar da coca-cola e da sua mais recente campanha de partilhar uma coca-cola com a pessoa x ou y. a verdade é que ando muito triste porque ainda não vi o meu nome em nenhuma lata. nem umazinha. zero. desde quando é que o nome joana não está nestas coisas? desde quando? já desisti de procurar o meu nome nessas pequenas latas pretas (mentira, não desisti nada. até já vou ver nas coca-colas normais. e eu não bebo coca-cola normal). só vejo ivos, gabrielas, evas, letícias, enzos. pa, enzo? nada contra, mas quédzer. há enzos e não há joanas? estou revoltada. juro que estou. hoje fui ao supermercado e li numa lata o nome marta. e pensei logo ahhh! marta! vou levar para a marta! (a minha querida irmã). mas quando vi melhor era mara que estava escrito. mara. toda a felicidade do momento transformou-se novamente num vazio imenso.

pronto, pronto. não chorem.

olá pequenos miseráveis. já recebi queixas de alguns de vós por andar a escrever pouco. a verdade é que sou uma pessoa muito ocupada e não tenho tempo para andar para aqui a escrever coisinhas para vos entreter durante os vossos tempos mortos. mentiiira! tenho andado a estudar. ou a fingir que estudo. mas hoje finalmente acabaram os exames. espero eu. entretanto também tenho andado ocupada com as inscrições e castings para a casa dos segredos cinco. a ver se é desta que entro. é que barram-me sempre pelo facto de estudar, saber falar, por não ir sair para as docas, por não pôr quilos de base na cara, por não sair de casa apenas de soutien e cuecas, por não andar à pancada na noite e por não cantar músicas como a vida loca, as xuxas ou o lobo mau. é que eu gostava mesmo de ganhar uns trocos a fazer presenças em discotecas de freixo de espada à cinta. 

tenho um despertador diferente do vosso

há uns tempos o meu despertador tocava às sete da manhã. eram os vizinhos a discutir. era nomes para aqui, asneiras para ali. tudo à grande e tudo aquilo a que tinham direito. eu acho que eles nem tinham tempo para dormir com tanta discussão. entretanto, depois de meses e meses naquilo sairam daqui e venderam a casa. agora tenho uns vizinhos novos. mas também gostam muito de trocar opiniões aos berros acompanhados de umas boas asneiras. não é por nada, mas acho que aquele sexto andar está amaldiçoado. é que uma pessoa já nem pode ir à casa de banho descansada. sim, nesta casa é na casa de banho onde se fica a saber das vidas dos vizinhos. fechem essa casa à chave e fujam. a sério. 

hoje à mesa foi assim

à mesa a minha avó diz para mim oh queridinha, estás tão magrinha, tão miudinha! ao que automaticamente respondo um eu?! surpreendido. porque ando a comer que nem um cavalo e não vou ao ginásio há praí duas semanas (e acho que estou a ser muito benevolente). ora pois bem, a minha avó não é daquelas que diz às netas que elas estão magrinhas e vai-se a ver e são umas pipas com pernas. portanto, ou a minha avó está a ver cada vez pior ou o meu metabolismo anda muito acelerado. acho que é mais a primeira opção. com muita pena minha. mas isto vai voltar ao sítio. rapidamente. amanhã vou à multiopticas comprar umas lentes novas à avó. 

é estranho, but...

está a apetecer-me uma salada. é estranho eu sei. mas é que vi esta imagem e fiquei assim.

é só a mim?

ir ao ginásio faz-me mal. estou esfomeada. sim, é só isto. aguentem, pequenos.

porquê agora?

porque é que quando me deito é que a tosse de cão se lembra de mim? para passar outra vez uma noite quase em branco? sim, adoro dramatizar. a ver se ao menos sai daqui um six pack à maneira. 

é só impressão, espero

este fim de semana houve festa de família. e como manda a regra só parei de comer quando já demorava meia hora a levantar o rabo do sofá onde estava sentada. enfim, uma desgraça. agora estou a ver o masterchef que não vi ontem. porque estava a comer. não sei se estou quase a vomitar ou se é só impressão. 

ninguém merece

estive das seis e meia da tarde até às dez da noite no veterinário com as crianças. podia dizer que foram três horas e meia, mas assim teve mais impacto. eu, a minha irmã, uma cadela e uma gata: uma joana doente, uma marta impaciente e com fome, uma cadela excitada e uma leoa nervosa (sim, ela no veterinário vira leoa assanhada). elas a penar com as vacinas, principalmente a chica - coitadinha, até dá dó -, e nós a penar com o tempo absurdo que nos deixaram à espera. enfim, cheguei a casa. finalmente. estou esganada de fome. e com sorte amanhã fico de cama. ando a ficar muitas vezes doente. isto já me anda a chatear. 

no supermercado é assim

ir ao supermercado é uma coisa que me assiste muito pouco. e ir ao supermercado fazer as compras do mês ainda menos. por isso ponho-me a cantar no meio dos corredores enquanto vou tirando coisas das prateleiras. se por acaso alguma vez forem ao supermercado e ouvirem uma tipa esganiçada a cantar umas coisas sou eu. e fujam, se fazem o favor. é que não gosto de conversas de circunstância. e não digam que sou má pessoa. porque não sou. mas ninguém gosta de conversas de circunstância. não mintam.

é isto que quero: parte dois.

lembram-se do projeto que falei aqui há uns dias? da siemens? como sabem ganhámos a apresentação e fiquei mais histérica que uma bicha louca. mas hoje soube os resultados finais. quem realmente ganhou o desafio por completo. com a parte da apresentação mais a parte escrita. bom, como é que eu hei de dizer? estou uma bicha louca histérica a dobrar? não sei. mas sei que estou muito contente e muito orgulhosa da minha equipa. e não estou a partilhar isto convosco para me gabar. nada disso. mas sim para vos fazer acreditar que com trabalho e esforço as coisas acontecem. ganhar este desafio para mim foi muito importante, porque conseguimos chegar às reais necessidades do mercado. enfim, não vos quero dar uma seca. façam aquilo que gostam e vão ver que já é meio caminho andado para as coisas correrem bem. (esta foi uma frase que, quando eu morrer, vai andar a percorrer as redes sociais entre aspas com a minha fotografia a preto e branco. a rir, claro). eu espero que daqui para a frente a coisa só melhore. eu vou fazer por isso. hoje estive lamechas outra vez. desculpem pequenos leitores. amanhã talvez volte com piadas (isto sou eu a fazer-me de difícil). adeus! 

o ser humano é mesmo assim

com este tempo assim querem que uma pessoa tenha cabeça para estudar, trabalhar ou fazer qualquer outra atividade que implique pensar? tá bemmm! é certo que arranjamos sempre uma desculpa. mas isto agora está a custar mesmo. só agora. até me está a custar escrever este mini texto. o meu cérebro está lento. perdoem-me. 

é isto que quero

durante estas duas últimas semanas estive com um projeto em mãos. um projeto para a siemens. quando recebi o briefing fiquei desanimada. não senti aquele clic de oh meu deus, já estou cheia de ideias, isto vai ser mesmo bom! nada disso. antes pelo contrário. pensei que estava bem feita ao bife e que isto ia ser o nosso pior projeto de sempre. enfim, passando à frente. hoje foi a apresentação. na siemens. os nervos estavam lá. a garganta seca também. ganhámos. estou com uma explosão de alegria dentro de mim. o esforço e as noites mal dormidas foram recompensadas. a nossa ideia foi boa. e eles gostaram. mais uma vez digo, perdão, escrevo, que é isto que eu quero fazer. agradecimentos à siemens, ao iscem e a toda a equipa que fez com que a vitória fosse nossa. estou lamechas, eu sei. mas é só hoje. juro. 

bebés de manhã

dez da manhã. um autocarro. uma mãe com um bebé. bebé com cocó na fralda. mãe com bebé com cocó na fralda sentam-se ao meu lado. cheira mal. mãe saca dos doddots. cheiro duplamente mau e insuportável. estou agoniada. e ainda não tomei o pequeno almoço. e ao que parece já não vou tomar.

o que fazer enquanto se espera

incomoda-me esperar. não gosto. irrita-me. mas agora não me estou a importar. é que enquanto espero durmo um bocado mais. mentalmente, mas durmo. e isso para mim é muito importante. todos os segundos contam. quase que sonho de olhos abertos. quase. era deixarem-me à espera mais uns cinco minutos que iam ver. dizem que a descer todos os santos ajudam, não é? pois bem, eu aqui não preciso de ajudas. só de tempo. pouco. 

manhãs complicadas parte mil

sabem aquelas manhãs em que estamos atrasados mas nem por isso nos despachamos mais rápido? não que não queiramos, mas porque não dá. levantas-te tarde e vais para o banho. pensas que tem de ser daqueles banhos à pressa em que até parece que ainda sais com champô no cabelo. mas queres lá saber porque já devias era ter saído de casa. pois é, hoje devia ter sido assim. mas não. acordei tarde, virei caracol e aqui estou eu. atrasada. não há de ser nada. bom dia. esta cena de levantar cedo para trabalhar custa. raios partam. o lado bom é que está um dia do caraças.

por favor, claro

ainda não jantei. quero jantar. alguém que venha aqui cozinhar coisas boas. cozinhar e trazer-me o jantar ao sofá. num tabuleiro. é que eu não me consigo levantar. estou velha e cansada. e estou com a televisão ligada na sic. já não consigo ouvir o benfica. mas o comando está longe. estou a sofrer. a sério que estou. 

isto é grave

mães que mudam completamente de voz quando falam com os filhos. como quem diz falar à bebé. e dizem amo-te muito mil vezes. epa, não. ou eu sou muito insensível ou isto não é normal. acho que é mais a segunda opção. ai que eles estão a discutir a ver quem desliga primeiro. acho que preciso de um balde. estou agoniada. 

assim custa mais

aquela cidade tem uma beleza natural que não se consegue explicar. nada do que se vê em fotografias é igual ao que vemos na realidade. voltei do rio de janeiro hoje. apanhei três ou quatro dias de chuva. o mega bronze com que sonhava ficou-se pelo semi bronze. depois a coisa lá se compôs. pena ser no fim. é que assim custou-me mais vir embora.

veio a cheirar a marisco podre

quando era bebé, a pêpa tentou suicidar-se ao atirar-se para dentro de uma piscina. desde então o seu medo pela água era evidente. piscinas nem vê-las. então mar muito menos. sempre que íamos à praia ela nem chegava perto da água. hoje a coisa foi diferente. fomos à praia. levei-a devagarinho à beira mar. tudo sem problemas. estava a estranhar, mas a coisa estava a correr bem. entretanto chega uma outra cadela. claro, começam as duas a correr que nem umas loucas. até que a outra bicha tem a ideia de ir correr para o mar. porque o areal não lhe devia chegar. ou então só porque é giro ficar salgadinha e a cheirar mal. a pêpa foi atrás sem perceber bem onde se estava a meter. quando deu por si estava com as patas dentro de água. já lá bem ao fundo. ficou parada a perceber o que se passava. olhou para mim e de repente mergulha que nem um peixinho. eu só pensava quando é que tinha que me atirar para ir salvar a cadela maricas traumatizada. mas não foi preciso. divertiu-se muito e chegou a casa a cheirar a marisco podre. mas entretanto já tomou banho. e agora cheira a rosas. até dá vontade de dar beijinhos. 

quem disse?

quem disse que estudar com música é bom? é que eu em vez de estudar canto. e assim não vou longe. 

cegueira matinal

hoje está a ser uma manhã complicada. estou num daqueles dias em que não me importava nada de ficar a dormir até às quatro da tarde. no entanto não posso porque tenho coisas a fazer. hoje levantei-me de olhos fechados, tomei banho de olhos fechados, vesti-me de olhos fechados e sequei o cabelo de olhos fechados. agora estou com eles abertos, mas está a custar-me. daqui a bocado vou ter teste. também me apetecia fazê-lo de olhos fechados. mas talvez não seja boa ideia. embora fazê-lo de olhos fechados ou não seja igual, porque sei zero. e isto não vai correr bem. rezemos. de olhos fechados. 

álcool pela manhã.

é o segundo dia consecutivo que, no metro, ouço jovens (muito jovens) a falar de bebedeiras. às nove da manhã. será que existe algum problema de alcoolismo com os jovens deste país?

os homens têm sempre o timing perfeito.

logo agora que eu ia começar a almoçar aparece-me o homem das obras em casa? oh senhor, não podia esperar só mais uma horinha? é que eu tenho fome. muita. 

levar na veia é bom.

hoje fui à rua! afinal levar na veia até é bom. no entanto, mãe, está descansada. essa cena das drogas não é comigo. agulhas e eu é algo incompatível por natureza. bom, mas hoje vi pessoas, senti o vento na cara. hoje já passeei a pêpa. foi um dia tão bom. não que tenha feito algo em especial. porque não fiz. mas sair de casa sem ser para ir para o hospital já foi do caraças. agora já não há cá mariquices. apesar de ainda ter algumas mazelas das injeções todas que levei. uma boa noite para vós, queridos submissos. 

fui ao hospital e não gostei.

hoje vou escrever um pouco mais que o habitual. aos preguiçosos peço desculpa, aos curiosos: enjoy. estava na linha da frente e ganhei. ganhei porque ontem dei por mim no hospital a levar injeções. três. não interessa onde, não é verdade? e enquanto estava a ser toda picadinha por agulhas chorava como se não houvesse amanhã. sim, sou maricas. e não gosto de hospitais, nem de médicos, nem de enfermeiros e muito menos de agulhas. azar o meu de ter uma irmã que se prepara para estar dentro desta lista que acabei de escrever. tudo isto começou com uma simples dor de garganta. ok, tudo bem, estou a ficar com uma gripe. fico um dia de cama, tomo umas porcarias e fica tudo bem. pensei eu. eis senão quando, no dia seguinte acordo com trinta e nove de febre e com duas bolas de futebol no lugar das amígdalas. eu com febre fico para morrer. mais parecia que estava em estado vegetativo. não falava, não comia, não me mexia. não nada. cheguei ao hospital, expliquei ao médico o motivo da minha visita: dor de garganta muito forte e febre. ele perguntou-me quantas vezes já tinha tido isto. respondi: é a primeira vez e espero que seja a última. o tipo riu-se. mas quem não achou piada nenhuma à coisa fui eu. mas enfim. foi simpático. ele e as enfermeiras. trataram-me bem. e não têm culpa que não goste deles. foi a primeira vez que fui ao hospital fazer coisas a sério. como quem diz levar na veia. não gostei da experiência. e espero não repetir tão cedo. ah, e o lado bom disto é que vou emagrecer de certeza. porque aqui não passa nada. 

estou na linha da frente.

como eu gosto destas temperaturas todas desreguladas. faz tão bem! não sei porque é que não é sempre assim. por mim era metade da semana com vinte e tal graus (a cair para os trinta) e a outra metade com menos dez (a cair para os menos vinte). é que devem querer acabar com os poucos humanos que restam neste mundo. e eu estou a ver que sou das primeiras a ir de vela. 

venham cultivar-se só um bocadinho.

querem rir-se um bocadinho depois de um dia de trabalho intenso? epa, desculpem. hoje não vai dar. estou cansada. fica para outro dia. boa noite. é que eu estive duas horas a ouvir antena um. vocês não estão bem a perceber o que isso é. é doloroso. já sei que o passos coelho não sabe o valor dos cortes e que espera resultados do instituto nacional de estatística em abril. e sei que o avião da malásia se desfez todo no índico e que não restou uma alma viva. e sei que as farmácias estão com falta de stocks. o que é que eu sei mais? ah, sei que o aeroporto de madrid vai passar a chamar-se adolfo suárez. quem não sabe quem é vá ao google. cultivem-se sozinhos. ora digam lá se não são pessoas mais cultas depois de ler isto? não pode ser só rambóia e piadolas. afinal de contas sou uma pessoa séria. ou se calhar não.

é só desagradável.

estou aqui. à espera de qualquer coisa. mas não é isso que interessa. o que interessa é que tenho frio. e é desagradável ter frio. 

está certo.

a sério? vamos mesmo voltar aos filmes, mantas e comida? agora que finalmente tinha voltado a saber o que era ser feliz. é bom que isto dure pouco. é bom!

só mais um sobre o benfica.

continuo a ouvir o benfica. o jorge jesus parece que está com os copos. não sei se é normal ou não porque nunca o ouvi falar durante tanto tempo seguido. e falou aqui algures em choupana. eu, ignorante que sou, comecei logo a pensar nos croissants com chocolate deles. obrigada, jorginho, obrigada. ainda bem que hoje fui ao ginásio. ahh, e ele falou agora de um tal de garay. quando marcou o golo eu disse aqui em casa olha, foi golo do cárái. só para verem o quanto percebo de futebol. boa noite. hoje não vos chateio mais.

estou a ouvir o relato do benfica.

estou neste momento a ouvir o relato do benfica na rádio. sim, eu estou bem. apenas se trata de encargos de uma estudante de comunicação. pronto, acabou. ganhou. está bem. parabéns aos benfiquistas. a mim dá-me igual. 

não vás embora!

tenho que falar sobre isto. falar sobre o tempo é sempre uma coisa sem piada. porque se fala sobre isso quando não há assunto aparente. mas vocês já viram bem estas temperaturas à noite? de dia tudo bem, ok. é bom. mas de noite? sem sol? tá tudo doido. eu adoro! por mim podia ser sempre assim. já posso ir passear o cão sem casacos. isso para mim é o mais importante. 

o que anda a fazer?

hoje a minha esteticista fez-me o dia com apenas uma frase: então, joana. está mais magra. o que anda a fazer? ai que bom. agora apetecia-me um mega croissant com chocolate. ou um crepe com gelado. ou um bife cheio de batatas fritas. mas se calhar é melhor não. 

agora não me oriento.

estou naquela fase pós-londres. não me oriento na rua. não me orientava lá e agora não me oriento cá. agora, pelo sim pelo não, olho num ângulo de trezentos e sessenta graus antes de passar uma estrada. como fazia lá. vou demorar mais meia hora para passar cada passadeira. e vou parecer uma barata tonta. mas ao menos não morro. 

aqui estamos nós.

olá queridos e queridas. aqui estou eu, o meu blogue e a nossa nova imagem. já ando há algum tempo aqui nestas andanças de blogger, digamos assim. a coisa tem corrido bem. uns momentos um pouquito mais ausente, mas, assim como quem não quer a coisa, já lá vai mais pouco mais de um ano. e por isso mesmo achei que devia ter uma imagem própria e não aquela coisa do template simples com pouca graça. espero que gostem. eu gosto. e espero também animar um pouco mais as vossas miseráveis vidas ao lerem o que escrevo. um bem haja e até já. 

mais um dia.

e eu a pensar que amanhã acabava o sossego. um dia de férias a mais é sempre bom. obrigada. 

ispérando.

Durante a atividade física ocorre um processo químico em que são libertadas endorfinas que dão ao desportista uma sensação de bem-estar. Um prazer que pode parecer utópico para quem nunca se dedicou ao desporto, mas que está há muito comprovado pela ciência. (...) O que ao princípio é uma luta interna, com o treino regular torna-se um vício. Diz a psicóloga da atividade física, Madalena Mascarenhas, no Público. 

eu já faço desporto. agora só estou à espera que se torne um vício. 

dói muito.

agora venho aqui queixar-me. doem-me muito as pernas. se a subir escadas a coisa fica complicada a descer é melhor não falar. pareço um cadáver. desmancho-me toda a cada degrau. ficar dois meses parada dá nisto.

hoje não fiz caretas.

lembram-se daquele post que fiz sobre beber café num café? hoje voltei a repetir a coisa. mas hoje, quando estava a beber o belo do café, reparei que, surpreendentemente, não tinha feito nenhuma careta de pitbull com trissomia vinte e um. hoje gostei daquele café. era da marca lavazza. delta, fofinhos, podem ir à vida. não gosto de vocês. quem souber de cafés onde o café seja lavazza que informe a amiga, fáxavor. e não, eles não me pagam para estar aqui a dizer isto. mas olha que deviam! ahh, e o sol. soube tão bem. obrigada, pedrocas.

voltei ao ativo.

isto hoje correu muita bem. sim, sem ironias. hoje, depois de não sei quantos dias a levantar-me tarde e a más horas, a coisa mudou. fui fazer pela vida - depois saberão das notícias a seu tempo. e fui ao ginásio. finalmente voltei a mexer o rabo. entretanto estou morta de sono e sem mais nada para vos dizer. adeusinho, amanhã há mais. 

veio para (não) ficar.

hoje parecia que deus nosso senhor tinha descido à terra. fez-se sol. um milagre tendo em conta os míseros dias de chuva que temos tido deste o natal (que caraças!). hoje os rip's das redes sociais (que ultimamente têm sido uns quantos) foram substituídos por #nofilter acompanhado de uma foto com um céu digno de um final de tarde de verão. hoje parece-me que as pessoas andaram mais felizes. a parte má é que diz que amanhã já volta a chuva. 

alerta vermelho.

atenção, está a aproximar-se o dia do enjoo. solteiros, não tenham a infeliz ideia de ir jantar fora. os restaurantes vão estar esgotados com mesas de dois. aconselha-se que não saiam de casa, pois o país estará sobre alerta vermelho. em todos os sentidos. 

não existe.

não gosto dessa coisa dos jogos da moda. nunca joguei farmville, nunca joguei candy crush. detesto esses vícios em joguinhos da trampa. sempre me irritaram. quando chegou esta coisa dos flappy birds também disse que não ia jogar. no entanto alguém teve a triste ideia de me pôr um telemóvel com o jogo nas mãos. hoje em dia um dia sem jogar flappy birds é como um dia sem chuva. não existe. 

isto vai mudar.

uma pessoa começa a crescer e as preocupações começam a ser outras. uma delas é fazer um curriculum. uma cena lixada de se fazer quando não se tem ponta de experiência. mas isto vai mudar. rapidamente espero. 

se calhar não sou normal.

assim de repente deu-me uma vontade gigante de comer cogumelos crus. mas já passou.