quarta-feira, 1 de outubro de 2014

saltou-me a tampa

hoje saltou-me a tampa. mais uma vez um paizinho gritou à sua criancinha para ter cuidado e não se aproximar da pêpa porque morde. mas desta vez não me calei. e disse, com o meu ar de quem não estava a gostar da conversa, olhe, mas ela não morde. porque é que está a dizer ao seu filho que morde? ao que ele responde ah, não? e como é que eu sei?! meu caro se eu lhe estou a dizer que o cão não morde é porque não morde. e não acho correto estar a ensinar o seu filho que não se pode aproximar dos cães porque eles mordem. ah sim? e como é que eu explico a uma criança de dois anos que nem todos os cães mordem? oh merda, pela sua saúde. isto não disse mas pensei. entretanto criámos todo um diálogo à volta disto. eis senão quando a criança decide mandar pontapés para o ar com intenção de acertar na pêpa. ai. aí é que se me subiu a mostarda ao nariz. disse à criança para não dar pontapés porque o cão não lhe tinha feito mal nenhum. se quisesse dar festinhas dava, mas pontapés é que nem pensar. ficou a criança e o paizinho, os dois estúpidos, a olhar para mim. sim, estas coisas enervam-me. deixam-me com os nervos em franja. já uma vez me aconteceu isto e calei-me (quem não leu pode ler agora). desta vez não me calei e o tipo engoliu mesmo este mundo e o outro. olha que porra ter agora que levar com estes atrasados mentais. esta criança há de ser bastante bem formada no futuro. tal como o pai é. se o paizinho continua a deixá-lo dar pontapés aos cães sem razão pode ser que vá preso. os dois. ao menos aplicam a lei da agressão aos animais de companhia já que a criaram. tipos como estes deviam ser proibidos de procriar. é por isso que andamos rodeados de gente mal criada.  

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