isto, realmente, anda a correr muita bem. hoje dormi cerca de uma hora. porquê? boa pergunta. também me perguntava o porquê de ainda estar acordada a cada cinco minutos que passavam. bom, adormeci por volta das seis da manhã e levantei-me por volta das sete. como é que consegui? também não sei. saí de casa. há greve no metro, só para variar um bocadinho (desta vez não vinha nada, nadinha, nem um bocadinhozinho a calhar), portanto tive de recorrer aos serviços da carris. apanhei dois autocarros. esperei pelo primeiro, durante aproximadamente vinte minutos (vinte!! o que de manhã não é nada bom), enquanto congelava. quando decidi olhar para as mãos, vi que estavam assim um roxo esverdeado. por momentos pensei que estivesse morta. ora bem, chegou o autocarro. hmm, quentinho de pessoa. até parecia calor de uma lareira. nunca o calor humano me soube tão bem. chegada à paragem para apanhar o segundo autocarro. esperei mais um bocado, mas aí já tinha companhia. não foi tão mau. estávamos duas a sofrer congelando cada partezinha do nosso corpo. entrámos no autocarro. espera, espera. entrámos? não. o verbo entrar não é o mais adequado. mas também não consigo arranjar o certo. portanto, enfiámo-nos. sim! enfiámo-nos dentro daquela coisa amarela com rodas. estava a abarrotar. epa, mas mesmo a abarrotar. toda essa foi uma viagem cheia de coisas para contar. eu ri, eu chorei. aquando deste turbilhão de emoções, com povo todo bem aconchegadinho dentro daquela coisa, cai-me uma mulher aos pés. saiu-me 'ai, que a mulher desmaiou'. e não é que desmaiou mesmo? que horror. não gosto destas coisas. nunca desmaiei e faz-me impressão ver pessoas a desmaiar. e então para cima de mim... oh meu deus. era tudo a gritar para o homem abrir a porta de trás. a senhora, tal como se desmoronou toda para cima de mim, levantou-se como se nada fosse. esta coisa dos desmaios é muito estranha. perguntei se estava tudo bem e ela meio atordoada disse que sim e saiu do autocarro. bom. aquilo enchia, enchia. que eu nem sabia como é que as pessoas continuavam a entrar. foi toda uma aventura. chegada à faculdade. a respirar ar puro. preparei-me para a discussão do trabalho. epa, tal como a apresentação, não podia ter corrido melhor. eu e o número oito tivemos um primeiro encontro neste primeiro semestre. será o primeiro e o último, espero eu. e pronto, estou mais morta que um morto. hoje vou dormir com as galinhas. amanhã será um novo dia.
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