hoje ficava o dia todo em casa. com uma manta. filmes. comida. e as minhas bichas ao meu lado. mas não pode ser.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
alguém a viu?
a vida é muito gira, mas isto começa a não ter piada. tenho muito que estudar e muitos trabalhos para entregar. a cena é que a vontade para isso tudo anda um bocado perdida. se alguém a encontrar que a devolva ao remetente, está bem? obrigada.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
a saga das prendas.
o natal está a aproximar-se e consigo vêm os presentes. e se há coisa para a qual eu não tenho jeito é para dar presentes. epa, nunca sei o que hei de dar às pessoas. por isso prefiro não dar. não gosto de dar coisas só porque sim. coisas que fiquem a ganhar pó em casa. ou que sei que dali vão diretas para o lixo. por isso não dou. ou sei bem o que vou dar e sei que a pessoa gosta ou nada feito. detesto aquela coisa de ah, será que vai gostar? e se não gostar? o que faço? compro ou não compro? depois posso tentar ir pela lógica do vou comprar alguma coisa que gostasse de ter para mim. mas a cena é que as outras pessoas não são eu. e não gostam do que eu gosto. eu posso gostar muito de um quadro com cavalos a voar, mas a outra pessoa não. é que arrisco-me a levar com um sorriso amarelo mal disfarçado depois do trabalhão que me deu a escolher aquela trampa (!!). e não gosto disso. ou gosta ou não gosta. não há cá teatros. por isso opto por não dar. mas depois acontece aquela situação chata em que sei que as pessoas têm um presente para mim, mas eu não tenho para elas. nem faço puto de ideia do que lhes dar. portanto, fofinhos, se querem um presente da minha parte é bom que sejam bastante concretos. aquela coisa de ah, não te preocupes, também o que tenho para ti é só uma coisa simbólica... pessoas, eu não sei o que é uma coisa simbólica!
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
se calhar está na altura...
às vezes - quase sempre - não há ponta de pachorra para ir ao supermercado. isso acontece-me com frequência. a não ser quando vou numa de comprar só porcarias. ele é batatas fritas, bolachas, tudo. mas como isso só pode acontecer muuuito de vez em quando, as vezes que tenho vontade de ir ao supermercado continuam a ser poucas. epa, e isto parece que é contagiante. porque se uma não quer ir, as outras também se deixam levar e fica tudo no sofá de perna cruzada à espera que a comida chegue a casa. o problema é que depois sofremos as consequências. abrimos o frigorífico (ou figorífico, como muitos adoram dizer) e nada. vamos à dispensa e nada. hoje almocei massa com ovos. vá lá, ainda havia massa e ovos. mas se calhar está na altura de mexer a bunda e ir ao continente, não?
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
preocupações de uma mãe.
lá fui eu deixar a criança ao veterinário. estava toda excitada. coitada. mal sabia para o que ia. cheguei. disse que era para a deixar para a operação. até que se me chega um papel às mãos para assinar. aquelas porcarias dos consentimentos e responsabilidades que ninguém gosta de assinar. mesmo sendo uma coisa "relativamente fácil" como disse, dramaticamente, a sô doutora. cabra. adoram dramatizar. e eu odeio dramas. se é para operar é para operar, pa. levem-na da minha frente. andor! pediu-me para levar a trela e a coleira para casa para não ficarem esquecidas na sala de operações. trocam-me a bicha por outro bulldog francês qualquer e eu troco-lhes a cabeça. entro pelo hospital a dentro a gritar o nome dela que é para verem o que é bom para a tosse. entretanto chegou a sô doutora ao pé de mim, depois de deixar a bicha na box, com a trela e com a coleira nas mãos. sem pêpa. toda ela a sorrir: "podem ir". já eu ria para não chorar: "oh, meu deus. vem sem cão! parece que morreu. desgraçada". então aparece-me com aquela coisa assim vazia nas mãos? faz impressão, não é? pobrezinha. disseram que me ligavam depois da operação a dizer como tinha corrido e a que horas a posso ir buscar. agora até tenho medo de ir fazer chichi com medo que me liguem. preocupações de uma mãe. mãe de um cão. quando for com bebés pessoa nem quero pensar.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
até me dói a cabeça só de lembrar.
no metro nunca sabemos muito bem o que nos vai calhar na rifa quando escolhemos um banco para nos sentar. hoje não me calhou ninguém a cheirar a suor. não cheirava a pessoa. não cheirava a perfume mau. cheirava a lixívia. é verdade. um cheiro insuportável ao ponto de me doer a cabeça. estava sentada ao lado da senhora, mas mais parecia que tinha um balde com lixívia enfiado nos miolos. aguentei um bocado para não parecer mal, claro. mas a tipa nunca mais saía. passávamos uma estação e outra, e outra, e nada. levantei-me. depois vi que saiu na mesma estação que eu. bendita a hora em que levantei a bunda daquele banco. ainda por cima estava apertada.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
o meu sentido de oportunidade nunca foi bom.
o meu sentido de oportunidade nunca foi bom e não é agora que vai mudar. já passei por várias situações embaraçosas por causa disso mesmo. por não conseguir calar a boca e por falar com um timbre de voz que mais parece que estou a vender peixe no bulhão. isto tudo para dizer que não sou boa com aniversários. nunca fui. acontece-me com frequência estar a conversar com uma pessoa que faz anos à meia noite, ou seja, no dia seguinte, e passar-me completamente ao lado dar-lhe os parabéns. foi o que aconteceu ontem com a minha querida irmã. estávamos as duas a falar quando olho para o facebook e vejo que já há pessoas a publicar na sua cronologia: «parabéns, marta! beijinho.» ou «muitos parabéns! tudo de bom, beijnhos!». acabo de ler isto e «ahh, já é meia noite (era meia noite e meia, praí). fazes anos! parabéns!». cedo me apercebi da figura de estúpida que fiz e disse-lhe «bom... se calhar é melhor ir dormir... amanhã volto a tentar... adeus!» (enquanto saía sorrateiramente do seu quarto). fofinha, aqui está o meu pzente para ti. um post xó pa ti.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
hoje sofri.
este frio bloqueia-me o cérebro. é tudo muito giro. cheira a inverno, a lareira. bebem-se uns chás bem quentes para aquecer. comem-se umas porcarias. típico da estação. mas epa, eu sou uma pessoa que sofre muito com o frio. com o frio e com o calor. quando é em excesso faz-me comichão. e fico incomodada. é que é assim, eu gosto de sentir cada parte do meu corpo quando ando na rua. e com este frio não dá. e não gosto de me sentir um cubo de gelo ao sair do banho. é desconfortável. mas a cena é que eu até gosto disto do inverno. só que com temperaturas um pouquito de nada mais elevadas. ah, e sem vento. porque com vento a coisa fica ainda mais complicada. é isto. desabafo sobre o frio feito. até amanhã.
sábado, 23 de novembro de 2013
stress, e então? é disto que gosto.
nestes últimos dias percebi que estou, sem sombra de dúvida, no curso e na faculdade certa. tenho a sorte de ter descoberto o meu caminho logo à primeira e tenho a sorte de estudar onde estudo. estes últimos dez dias foram dias em que todas as emoções estiveram ao rubro. o stress é melhor nem falar. mas qual seria a piada disto sem o stress? qual seria a piada disto se não provocasse em nós todo este turbilhão de emoções? levantei-me todos os dias cedíssimo para ir trabalhar e chegava tarde a casa, e então? é disto que gosto. é disto que preciso. e a verdade é que todo o esforço foi recompensado. ainda bem que terei mais oportunidades de repetir isto durante o curso. ainda bem. fico feliz por saber que vou fazer disto a minha vida.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
um café num café.
hoje bebi um café num café. como já não fazia há muito tempo. agora bebo sempre em casa, não só porque fica mais barato (acho eu) como é bastante mais prático e melhor. o café dos cafés já não é o que era. cada vez que a chávena toca nos meus lindos e suaves lábios, a minha cara transforma-se num focinho de pitbull com trissomia vinte e um. mas hoje como estava sozinha controlei-me. foi muito complicado. mas consegui. bebi o café porque estava com muito sono e muitas dores de cabeça. mas para a próxima em vez de beber um café num café dou estalos na cara para acordar e tomo um ben-u-ron para as dores de cabeça. é que continuei com sono, com dores de cabeça e ainda fiquei com aquele sabor deveras desagradável na boca. porque não fumo (segundo os fumadores parece que o tabaco é bom nestas ocasiões - coisas que não entendo). ahh, e não tinha pastilhas. maldita hora em que decidi ir beber um café a um café.
domingo, 27 de outubro de 2013
não me apetece dar um título a isto.
como já devem todas - digo todas, porque este é um assunto que interessa mais às mulheres que aos homens - ter reparado, aquela porcaria daquela zara anda a brincar com a vida. esta relação qualidade/preço é qualquer coisa que me transcende. malas de cento e vinte euros na zara? desde quando? camisas com péssimos acabamentos a custar trinta ou quarenta euros? mas estamos onde? eu detestava a bershka, mas agora é a minha zara do antigamente. encontram-se coisas com a mesma qualidade a metade, ou mais de metade, do preço. ahh, lembrei-me agora. por falar em qualidade, preços, lojas e roupas. a primark. epa, não consigo comprar roupa na primark. não fui feita para lojas daquele tamanho. tanta coisa para ver dá-me cabo do juízo. é que ainda por cima parece tudo igual! bom, mas é assim. agora vou continuar a contribuir para as audiências televisivas. adeusinho. amanhã há mais.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
cão perseguidor, oh pliz!
nunca, jamais em tempo algum pensei eu que um passeio da miss pêpa tivesse tanto para contar. ontem à noite lá fui eu com a bicha, já morta de cansaço e só a querer vir para casa dormir, eis senão quando me aparece um cão tarado sexual atrás da minha bebé. gente que quer arranjar ou tem cadelas bebés, nunca deixem que ela tenha o primeiro cio, nunca! bom, lá estávamos nós muito calmas quando apareceu esse bicho castanho, feio, a ganir e a mandar-se para cima dela. eu a pensar «oh, caraças. este agora não a vai largar, o que faço?!». sim, porque ele estava sozinho. o dono tem a mania de o largar, vai para casa e quando acha que o seu amigo de quatro patas já fez as necessidades todas vai chamá-lo à porta do prédio e ele volta. é um cão muito perspicaz, é verdade. passeia sozinho, uau. quem me dera fazer isso com a pêpa, era um alívio. a cena é que quem tem cadelas oferecidas que estão naquela fase tão chata não acha muita piada a essa coisa de porem cães a passear sozinhos. bom, eu morta de sono, no meio daquilo tudo já estava com o coração a bater a mil, já estava cheia de calores e só a pensar o que ia fazer com o estupor do cão. fui para a porta da casa dele que eu já sei de onde sai sempre, costumo vê-lo por aqui. eis que olho para cima. o que é que eu vejo? as pessoas todas à janela/varanda a olharem para o bonito espetáculo que se passava cá em baixo entre mim, a minha pêpa e o cão tarado. pedi ajuda, a perguntar se sabiam do dono do bicho. nada de dono. disseram só que era do andar tal. mas entretanto pedi que me abrissem a porta do prédio para o fechar lá de forma a conseguir acabar a porra do passeio e ir para casa dormir. porque mesmo que quisesse ir para casa não podia. ele vinha atrás de nós. assim foi. fechei-o e fui à minha vida. que caraças, pa.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
itespoglês?
hoje venho aqui escrever coisas. posso falar-vos do nascimento de um novo idioma que é toda uma mistura de idiomas já existentes. ora bem, esta nova língua inclui o italiano, o espanhol, o português e o inglês. tenho que arranjar um nome para isto. itespoglês? sim, pode ser. acabou de ser inventado. e acho que até saiu bem. posso dizer-vos que gostei muito e aconselho. não, não vi o papa nem a nossa senhora, ou raio que é. não, não me fui confessar a lado nenhum. sim, estive no vaticano. sim, sou fixe. durante um almoço tive o prazer e o privilégio de assistir a uma discussão em italiano em que a palavra dominante era merda. que por acaso diz-se da mesma forma que nós. mas em italiano soa muito melhor. mais chique. não sei. aquela língua tem ali um je ne sais quoi que dá muito mais charme às palavras. era assim: «tua mamma è merda, tuo papà è merda, tu sei merda!» (leiam isto mesmo em italiano e com a mão a fazer o famoso nhecs. sabe tão bem!). era tudo merda. isto entre um dono de um restaurante e uma mulher do lixo. do pior que possam imaginar. gorda, toda tatuada, maquilhada (ou será que fazia part-time no circo?) e uma labrega do pior. mais coisas... epa, não sei e não me apetece pensar muito. estou desgastada dos miolos. e das pernas. doem. preciso de uma massagem. alguém?
domingo, 6 de outubro de 2013
hoje vou falar sobre futebol.
hoje vou falar sobre futebol, já que o sporting deu quatro a zero aos reis do chôc frritse. já fui muito fanática pelo meu sporting, mas agora deixei-me disso. não só porque me causava muitos transtornos ao nível do sistema nervoso, mas também porque fui deixando de ter interesse. hoje percebo pouco. não sei quase nomes de jogadores nenhuns. não percebo piadas sobre futebol. e quando as dizem fico com o típico sorriso amarelo estampado na cara como quem diz, não percebi um cu do que disseste, mas vou-me rir porque todos se estão a rir. ou então limito-me a olhar para a pessoa, com cara de rabo, e digo aa, pois. não percebo, lamento. bom, mas no meio disto tudo adooro ir ao estádio. então quando são jogos importantes em que o estádio está completamente cheio até me passo. adoro todo o espetáculo à volta do futebol. adoro observar as pessoas a vibrar com aquilo, lembrar-me de que já fui assim e rir-me para dentro a pensar a sério? vêm-se enervar para aqui, pfavor! E quando dizem asneiras - homens, mulheres e crianças, sim, porque dentro de um estádio de futebol vale tudo - dizem que é uma forma de aliviar do stress do dia a dia. quer dizer, livram-se do stress com stress. em vez de terem taquicárdias por causa do normal stress de um dia de trabalho, quase que têm ataques de coração ao ver uma cambada de macacos a correr atrás de uma bola. não entendo. depois no estádio também acontece uma coisa engraçada. é golo. todos festejam. abraçam-se uns aos outros. dão beijinhos. dizem asneiras. saltam, gritam. eu fico sentada. é tão mais giro. tenho uma visão total do que se está a passar em meu redor. vejo o golo, festejo para comigo e vejo as pessoas felizes a gritar, saltar como já disse antes. é tão giro. e quando se põem todos a gritar que quem não salta é lampião adoro ver as claques todas aos saltos, claro. e as pessoas que estão nas bancadas normais (desculpem, o meu vocabulário futebolístico não dá para mais e não faço ideia se há um nome específico para "bancadas normais") dão mini impulsos sentados nas cadeiras. epa, pronto. acho que por hoje é isto. tão cedo não volto a falar de futebol.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
voltei, voltei!
é assim, este tempo assim não dá para mim. eu ainda não vivo em londres. vivo na linda cidade de lisboa, no portugal, e ainda não estou habituada a andar com mudas de roupa na mala caso chova, faça frio ou faça calor. não estou habituada a isto. e não vai ser fácil. não vai porque a chuva é uma cena que me assiste muito pouco e camadas de roupa com chuva e calor muito menos! apetece-me andar de calções e chinelo no dedo como fazia lá nas ásias. é verdade, nem cheguei a escrever nada sobre as férias. mas também não vai ser agora. bom, entretanto também começaram as aulas. e este ano há muito para fazer. ahh, é verdade. voltei uma pessoa diferente, pa! finalmente estou a tratar do código, em dezembro tenho a carta (hm hm!). e... batam os tambores... inscrevi-me num ginásio. é verdade. a ver quanto tempo é que a coisa dura. mas até agora tem corrido bem. bom, fofos. vou ver se volto a fazer disto rotina para animar as vossas miseráveis vidas.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
custou mas foi.
custa acreditar, mas já começo a entrar no ritmo das férias. agora tenho de arranjar um livro para ler. assim uma coisa gira e leve. aceito sugestões. por agora vou-me deixar aqui na ronha a poupar energias para a grande voyage que mais dia menos dia ponho-me na alheta (finalmente!!). boa noite.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
vacas na índia.
hoje vamos falar de vacas na índia. ora bem, hoje na frequência de publicidade tinha de fazer uma estratégia criativa e um planeamento de meios para internacionalizar o h3. sim, os hamburgueres. e para onde é que ia o h3? para a índia. é verdade. pois bem, eu com os meus conhecimentos adquiridos em aula e no estudo em casa, fui falar dos grupos de comunicação global. «ora, se vamos internacionalizar uma marca temos de recorrer a grupos de comunicação globais. estão em todo o mundo. têm todas as técnicas. e os anunciantes querem utilizar todos os meios que podem. que fixe! é isto mesmo.», pensei eu. eis senão quando o professor, depois da frequência, me diz: «então, aquilo era para internacionalizar na índia. os hambúrgueres são de vaca...». ohh porra! quando é que eu me ia lembrar que na índia não se come vaca? quando?? agora tenho aquilo tudo mal quando a resposta certa seria «não posso levar o h3 para a índia, porque lá a vaca é sagrada». oh que caraças. a sério.
domingo, 30 de junho de 2013
abelhas e vespas? acabava com elas.
todos vocês já conhecem o meu ódio e medo pelas abelhas e suas muchachas, como quem diz, vespas. ora, pois bem. hoje fui picada três vezes. três. não bastava uma. o bicho? nem o vi, se não, claramente que já estaria no outro lado do mundo e picar é que aquela cabra não tinha picado. pronto, já não era picada desde os meus quatro/cinco anos quando vi uma a entrar pelo vidro do carro e a espetar-se no meu cotovelo. acho que já chega. como estou farta de dizer, acabava com essa espécie toda. e não, não quero saber do mel que elas fazem. vivia bem sem mel. é que isto dói. dói muito.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
crianças, crianças.
as crianças são mesmo más. passei há bocado por uma escola primária e vi uma criança encostada às grades da escola com mais umas cinco ou seis a taparem-lhe a saída e a gritarem-lhe «és egoísta! és egoísta!», com aquele tom de voz irritante, praí umas cinco vezes. pobrezinha. depois um bocado mais à frente estão dois rapazes e um deles desata aos pontapés ao portão. e ainda mais à frente estão outros tantos:
- é um pitbull!
- não é nada! é um bulldog. eu também tenho um! é um bulldog francês.
- bulldog, bulldog! anda cá!
- não é nada! é um bulldog. eu também tenho um! é um bulldog francês.
- bulldog, bulldog! anda cá!
e pronto, lá fui eu e o bulldog cumprimentar os meninos.
estas últimas já aparentavam ser normais.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
hoje tive um dia diferente.
hoje tive um dia diferente. andei no meio dos pesados, como foram apelidados. estive na conferência anual da ERC - entidade reguladora para a comunicação social - rodeada de jornalistas, diretores dos maiores grupos de media em portugal, coordenadores dos vários departamentos da ERC. senti-me um bocado (um bocadão) pequena no meio de todos eles. mas foi bom, gostei muito, porque tive a oportunidade de estabelecer um contacto mais próximo com os pesados da comunicação social que são um modelo para mim. enfim, um dia vão ser eles a dar-me emprego. espero eu. primeiro vou servir-lhes cafés e tirar fotocópias. mas não faz mal. tudo tem o seu ponto de partida. e um dia vou ser eu a falar nas conferências anuais da ERC. boas tardes!
segunda-feira, 3 de junho de 2013
hoje não vi o splash, ohhh!
bolas, hoje a única coisa que vi/ouvi do splash foi um jurado, aquele tipo novo que até tem a sua pinta, a dizer à dora que ela é boa: «parabéns pela tua forma física, estás muito bem». é boa, é. e com isto não pude mandar a minha boca à carol-six-pack-like-a-man, porque não a vi, ohhhh.
sábado, 1 de junho de 2013
o gajo não pára.
o gajo não pára. quem? o tempo. tenho muito pouco tempo e muita coisa para fazer. ora bem, comecemos por um trabalho de economia que tem de ser entregue na segunda feira. ainda não sei como o vou fazer, porque economia é daquelas coisas sobre as quais eu não consigo falar. epa, não consigo. não consigo saber todos os termos técnicos e aplicá-los. algum economista (ou estudante de economia) por aí que queira ajudar uma pessoa necessitada? agradecia bastante. depois tenho outro na quarta. esse está num bom caminho, mas vai dar uma trabalheira dos diabos. e o tempo escassa. mas tudo acabará bem.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
não me apetece.
apetece-me escrever aqui coisas, mas não me apetece desenvolvê-las. podia falar da porra da greve do metro, mas não me apetece. já falei nisso demasiadas vezes aqui. só serve para me enervar. e estou tão cansada que nem me daria gozo escrever sobre o assunto. podia falar sobre as dores que tenho nas costas, mas acho que não é boa política vir para aqui queixar-me das consequências de me sentar toda torta e de, durante o liceu, andar com uma mala carregada de livros só de um lado do ombro. também podia falar do tempo. anda esquisito e um gajo assim não se orienta. podia também falar um pouquito de como anda a faculdade. mas também não me apetece. sabem o que me apetece mesmo? dormir. bye bye.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
pequenas coisas que melhoram as manhãs de um gajo.
hoje acordei de madrugada com o cheiro do pão acabadinho de fazer a entrar-me pelas narinas a dentro. isto não são palavras que uma lady diga ou escreva. mas é que foi mesmo o que aconteceu. acho que no meu cérebro me levantei tipo zombie até à cozinha com os braços esticados para a frente e de olhos bem abertos. estas coisas que inventam melhoram a vida de um gajo. a máquina do pão é uma delas.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
desejos insatisfeitos. que caraças, pa.
desde praí quarta feira que me apetece comer uma coisa. mas não consigo descobrir o quê em concreto. já tentei algumas coisas, mas nada me satisfez por completo. ando a ingerir calorias que nem uma gorda só porque sim. e esta noite sonhei que estava a comer churros assim como quem bebe água. isto não está nada bom. eu já sonho com comida. enfim. hoje fui gastar as calorias para o ténis. ahhhh, há tanto tempo que não jogava. já tinha tantas saudades. gostei e espero voltar a fazer disto rotina. faz bem à cabeça e ao corpo. não há nada melhor que ir descarregar as energias de um dia de trabalho (não que hoje tenha sido muito intensivo, porque não foi) a bater umas boas bolas. e pronto, eu a achar que hoje ia jantar um mega sushi, mas acho que já me estão a trocar as voltas. e eu continuo com o meu problema: apetece-me comer, mas não sei o quê.
terça-feira, 7 de maio de 2013
ciganas à porta do metro.
hoje, à porta do metro, estava uma cigana a pedir dinheiro (oh meu deus, que novidade! pedir dinheiro? ciganas? à porta do metro? contem-me mais coisas novas!). lá estava ela com a sua típica frase, assim com um sotaque romeno «bom dia, senhora. mi não ter dinhêro pra comê. me dá dinheiro pra comê, meus filho precisam de comê». ninguém lhe liga nenhuma, claro... até que passa uma senhora que diz, «ahh! nem para mim tenho!». do género «ahh, que piada. nem tenho para mim quanto mais dar-te a ti.» foi um momento engraçado. eu e as pessoas à volta rimo-nos da situação. com isto desejo-vos uma boa noite. cheia de sonhos bons. sem ciganas a pedir dinheiro.
domingo, 5 de maio de 2013
eu também sou mãe.
eu também sou mãe de duas crianças e não tive o pequeno almoço na cama. será que estou a falhar na educação delas?
sábado, 4 de maio de 2013
uma potencial melhor amiga.
vi este livro na livraria, abri numa página aleatória e li: «Se julgar que alguém tem falta de chá, ofereça-lhe, simbolicamente, um pacotinho de chá (dos mais baratinhos)» e também «Responda sempre a um "Bom Dia" com um sorriso natural. O mundo está cheio de pessoas mal humoradas que nunca cumprimentam ninguém». foi então que decidi comprá-lo. acredito que eu e esta Maria João possamos ser umas potenciais, bff's. e entretanto lá comprei o Como é Linda a Puta da Vida do Miguelito. entre trabalhos, estudos e livros tenho muito com que me entreter nos próximos tempos.
sábado, 27 de abril de 2013
também há betos em sintra.
também há betos/betas em sintra. na praia das maçãs. daquelas que, ao acabar uma frase/palavra, ficam de boca aberta depois de terem dito toda essa frase muito devagar. quase que dá vontade de lhes dar um calduço a ver se cospem aquilo de vez. o pai é médico e fala das bactérias que pode ter o peixe grelhado que estão a comer. têm casa nas azenhas e outra na praia das maçãs (e sabe-se lá mais onde). mas não sabem que aos nativos de cabo verde se dá o nome de cabo verdianos e não cabo verdienses. e também sabem mandar umas asneiras para os pais, tais como, em conversa, uma das filhas para a mãe, «não há cá merdas!». oh fofinha, uma beta não diz asneiras (ou será que diz?). e claro, a mãe...a mãe beta está à mesa com o carapuço do casaco na cabeça. é isto. há-os em todo o lado. não é só em lisboa. ricos. ex-ricos. novos ricos. wanna be ricos. todos eles com mania. hão de andar sempre por aí. e depois há as pessoas normais. que até podem ser ricas, mas não têm a mania.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
espalhando magia.
hoje a pêpa andou a espalhar magia nas ruas de lisboa. andámos a passear a tarde toda. e, como era de esperar, muitas pessoas se aproximaram. «ohhh, tão querida! que amor!» *festinhas*; «tem que idade» *festinhas*; «como se chama?» *festinhas*; «ai que coisa amorosa!» *festinhas*; «ohh, posso dar festinhas? claro!» *festinhas*. isto foram algumas das várias abordagens durante a tarde. se nós achamos que a tipa é uma mimada do caraças em casa, na rua também não se safa. ele é crianças, homens, mulheres, velhos, velhas. vem tudo adorá-la. mas a que eu gostei mais foi uma senhora, que passou, riu-se (não deu festinhas!!) e disse «ohhh, tão querido, que bonequinho. parece um porquinho!». adorei. enfim. estou mesmo a ver que tenho de mandar umas fotos para a revista Cães&Gatos. vai ela e a chica. e eu vou ser rica à pala disso! ahhhhhhh.
domingo, 21 de abril de 2013
um outro olhar sobre lisboa.
nós somos uns privilegiados por termos nascido neste pedaço de terra que dizem ser à beira mar plantado. temos muitas coisas boas: clima, paisagens, praias, campo, história e uma arquitetura completamente diferente de qualquer outro lugar do mundo. somos realmente um bom destino turístico. ontem andei a passear pelo guincho e adorei. já experimentaram olhar para lisboa como se fossem turistas? deviam experimentar. é tão bom. é como se estivesses fora cá dentro. tentem ser turistas da vossa própria cidade e vão ver que se vão surpreender. não pagam hotéis nem aviões. só saem a ganhar. vão passear para cascais, sintra, belém, baixa, bairro alto. têm muito por onde escolher.
por incrível que pareça vim aqui pela primeira vez ontem. e tenho a certeza que muitos de vocês também ainda não conhecem. mexam a bunda. in Boca do Inferno.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
a minha cã.
olá pessoas do meu coração. ando um bocado desaparecida. acho que perguntar se têm saudades é escusado. bom, não tarda vou ao veterinário com a minha mái nova. vai levar a última vacina para deixar de me cagar - sim, é este o termo mais adequado - a casa toda. estou com caca de cã (cão fêmea como diz a minha avó) pelos cabelos. por agora é isto. see you soon, fofos.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
é rápido. são só duas linhas.
olhem, olá. é só para dizer que preciso de ir às compras. é que eu tenho realmente muita roupa, mas ultimamente a coisa tem andado complicada. adeus.
quarta-feira, 27 de março de 2013
carta de condução. porquê?
antes de fazer dezoito anos tinha uma vontade do caraças de tirar a carta (como todas as pessoas antes dos dezoito anos têm). seis meses antes de os fazer até já começava a pensar em inscrever-me numa escola de condução. mas nada. primeiro tinha que juntar o dinheiro dos anos para conseguir pagá-la. enfim. dezoito anos feitos e já com quase dezanove a coisa arrasta-se bem arrastada - «para a semana trato disso» é o que digo todas as semanas já há algum tempo - e entretanto já passou quase um ano. não tenho paciência para tratar destas coisas. e muito menos paciência vou ter para as aulas de código. as de condução até devem ser giras, mas até chegar lá... porque é que não nascemos a saber conduzir? facilitava-me bastante a vida.
segunda-feira, 25 de março de 2013
que giro que é passar o código de barras!
hoje o assunto vai ser supermercados. mais concretamente as caixas de supermercado. aquelas em que nós é que tratamos de tudo. pessoas, se vão para lá a pensar que se vão despachar mais rápido desenganem-se. ah, que giro que é passar o código de barras. aquela porcaria não podia ser mais irritante. ora a máquina não faz o pi. ora põe artigo no saco, ora tira artigo do saco. ora «não se encoste à máquina porque se não ela não funciona». ora «não tire os sacos aí de cima». ora não há espaço para tantas compras naquele cubículozinho de sacos. ora aquela porra não funciona. ora tem que se chamar a assistente que demora horas até chegar até nós. epa, raio que os parta. é que quer dizer, isto só traz desvantagens. aumenta o desemprego, porque em vez daquela porra podiam era pôr mais caixas com pessoas a fazer as coisas por nós e a ganhar um salário - mais famílias felizes. ponto dois - tira uma pessoa do sério, fomentando calafrios e nervosismo desnecessários. ponto três - gasta-se dinheiro em vão, porque aquilo não deve ser propriamente barato. e útil é que aquilo não é. ponto quatro - não devia simplesmente existir, porque apenas serve para enganar os estúpidos e ignorantes consumidores que caem sempre na mesma a achar que «desta é que aquilo vai funcionar, não vai haver problemas, assim até é mais rápido». pois, claro. não.
quinta-feira, 21 de março de 2013
a culpa é da minha avó.
ponto um: amanhã a minha avó faz anos, portanto é escusado dizer que vai haver jantar de família.
ponto dois: quero ir sair hoje porque amanhã talvez não seja possível por causa do que falei no ponto um.
ponto três: a senhora minha mãe não gosta muito que saia durante a semana, mas mesmo assim pedi-lhe para sair hoje. então foi assim:
- mãe, posso ir sair hoje? não saio amanhã.- amanhã vais sair para os anos da avó!!!!- LOOOOOOOOL, mãe. posso?- sim.- fofa. obrigadas.
ponto quatro: somos assim. umas tipas fixes que se entendem bem com poucas palavras.
segunda-feira, 18 de março de 2013
não podia vir mais a calhar.
eu pensava que estava para aqui a exagerar. que era uma pobre coitada que anda cansada só porque sim. mas isto de não dormir traz mesmo muitos problemas. ora leiam (a sério, leiam mesmo):
«Mulheres são as mais rabugentas de manhã, mas existe uma boa razão.
As mulheres ficam mais irritadiças e hostis quando as horas de sono são insuficientes, dizem os cientistas da Universidade Duke, na Carolina do Norte. Uma questão que afecta menos o sexo masculino. A capacidade multitarefa das mulheres, exige mais horas de sono.
12:36 Domingo, 17 de Março de 2013
Quando a mulher acorda rabugenta de manhã, tenha em conta que é uma questão natural.
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Cientistas dos Estados Unidos, descobriram que as mulheres sofrem mais com falta de sono do que os homens. Uma questão que afecta não só a sua saúde mental mas também física.
A privação do sono no sexo feminino pode aumentar o risco de doenças cardíacas e de depressão.
Foi descoberto que os níveis de inflamação eram mais altos do que os dos homens, quando as mulheres estavam privadas das horas habituais de sono. Estando os marcadores inflamatórios ligados à dor, o médico Michael Breus explicou à CBS, que as mulheres podem acordar literalmente com dores quando dormem pouco, o que explica ficarem rabugentas de manhã.
Se não consegue completar as horas de sono necessárias para o seu bem-estar, Michael Breus aconselha a que tire sestas estratégicas. Estas sestas devem ter pelo menos entre 25 a 90 minutos, uma sesta demasiado longa poderá ter efeitos negativos.
Esta não é a primeira vez que o especialista em sono, Michael Breus, incentiva a prática da sesta. Segundo o médico, as mulheres precisam de mais tempo para dormir, devido à sua capacidade cerebral de multitarefa.
"Uma das tarefas essenciais de dormir é exatamente a de reparar o cérebro" explica Jim Horne, director do centro de investigação do sono na Universidade de Loughborough, "Durante o sono, o córtex - parte do cérebro responsável pelo pensamento, memória e linguagem - entra em modo de recuperação. Quanto mais usa o seu cérebro durante o dia, mais ele precisa de descansar. As mulheres tendem a desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo, e por isso, usam mais partes do cérebro do que os homens". Este facto faz com que as horas de sono do sexo feminino, tenham de ser em maior quantidade.»
pêpa, atina, sff. deixa-me dormir. se não acho que corro o risco de enlouquecer.
por favor, pode dizer-me as horas? NÃO!
detesto que me perguntem as horas na rua. não gosto, porque parece que deixo de saber ver as horas. fico ali a pensar, a pensar e passados três segundos a pensar, sai-me um «três e um quarto» todo engasgado. será a pressão? epa, odeio. pessoas, quando quiserem saber as horas não-me-perguntem-a-mim. e quando olho para o relógio e são, por exemplo, 15h53?! o que digo? «são três e cinquenta e cinco», «são dez para as quatro», «são cinco para as quatro», «são quase quatro» ou «são três e cinquenta e três»? oh senhores, isto é um drama para mim. é favor não me colocar nessa situação embaraçosa. obrigada.
sexta-feira, 15 de março de 2013
calorias, dêem-me calorias!
epa, apetece-me comer tudo e mais alguma coisa. mas acho que agora o que caía mesmo bem era um ganda bife cheio da batatas fritas (dito de forma labrega). cheio da molho e uma ganda coca cola. oh céus. agora estou aqui enfiada e o máximo que posso comer é ar. estou com desejos. bye.
quarta-feira, 13 de março de 2013
demasiado complexo?
meus fofos, quando as pessoas estão dentro do metro e chegam à sua estação, normalmente (digo eu em grego), gostam de conseguir sair da carruagem do mesmo. portanto, não tentem impedi-las abalroando-as. primeiro elas saem. depois entram vocês. será que este processo é assim tão complicado? demasiado complexo? o comboio não foge. e já agora...óculos de sol no metro? porquê? são morcegos, é?
segunda-feira, 11 de março de 2013
cão com cara de pessoa ou pessoa com cara de cão? eis a questão.
epa, hoje, pela milionésima vez, fui ao veterinário com a miss pêpa. aquela coisa de dizerem que os donos são iguais aos cães (ou vice versa) é mesmo verdade! eu olhava para um cão e para o respetivo dono e eles eram iguais, i-g-u-a-i-s, pa! não consigo arranjar uma explicação - nem lógica, nem sem ser lógica - para este acontecimento. mas que é verdade, é. só me lembrava do filme dos dálmatas. será que a pêpa vai ficar igual a mim ou eu igual a ela? isto é assustador. ou eu vou ter cara de cão ou ela cara de pessoa. não sei qual das hipóteses é a melhor.
já alguma vez viram uma pessoa com cara de basset hound? pois é, eu vi hoje. era uma rapariga, uma miúda. e não era assim muito gira...
sexta-feira, 8 de março de 2013
sim...é sobre o dia da mulher.
mulheres, mulheres! hoje é o dia da mulher. esta casa vai estar ao rubro!
segunda-feira, 4 de março de 2013
parece que estou senil.
agora com duas bichas de quatro patas a passear pela casa não confundir nomes torna-se uma tarefa complicada. já pareço a minha avó que antes de me chamar pelo meu nome percorre todos os nomes da família (sejam rapazes ou raparigas. seja de que geração for. umas vezes calham-me primos pequenos, outras os tios, enfim.) até que eu digo «JOANA, avó!». ora então, a chica tem três nomes: chica, pêpa e chêca. e a pêpa têm outros três: pêpa, chica e pipa. bom, como nenhuma delas me consegue corrigir isto só tem tendência a piorar. e depois deste post já nem sei como se chama cada uma delas. credo que confusão. boas noites.
dilemas.
ponto um: tenho fome, mas não me apetece comer. ou então apetece, mas não sei o quê. e nem me apetece levantar o rabo do sofá onde estou agora, tão confortavelmente, sentada. ponto dois: tenho que ir estudar, mas não me apetece porque já tenho um montão de coisas para fazer. e também porque antes tenho que comer, ou seja, primeiro tenho de ter o trabalho de descobrir o que me apetece comer e só depois começar a comer. e ainda, também porque, novamente, estou sentada e não me apetece levantar. epa, que vida complicada.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
como está o tempo? sim, pode ser!
estou mais cansada que um cavalo depois de uma corrida. isto começou mal logo de manhã. estive quase quase a adormecer. e ainda bem que não aconteceu porque não me ia dar muito jeito. durante o dia, as pessoas falavam comigo sobre uma coisa e eu respondia-lhes outra completamente diferente, mesmo de quem não está com a cabeça na terra. hoje fui o terceiro dia seguido ao veterinário. ora é a vacina de uma, ora é a doença da outra. isto tem sido um stress. mas nada que não passe. uma coisa boa: a pêpa já dá a pata sem precisar de biscoito! ahhhh, isto é muito treino, muito treino. well done, pêpa. o próximo passo é rebolar.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
já tinha saudades tuas, ó fernando.
«Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do Mundo?
Sei lá o que penso do Mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
(...)
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(...)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.»
só porque adoro caeiro. já tinha saudades.
O que penso eu do Mundo?
Sei lá o que penso do Mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
(...)
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(...)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.»
só porque adoro caeiro. já tinha saudades.
eu sabia que ias voltar.
mais tarde ou mais cedo, ela tinha que voltar. eu sabia. ela voltou para me deixar maluca. para me fazer sofrer mais uma vez. para despertar em mim comportamentos psicóticos ao ponto de, possivelmente, bater com a cabeça contra as paredes. mas afinal, quem é a tipa que provoca tudo isto em mim? começa com um éme, depois um á, um tê, um é, um éme, um á com acento agudo, um tê, um i, um cê e um á. acho que tenho uma deficiência qualquer, porque isto para mim é tão difícil como desembaraçar quinhentos fios cheios de nós. e tão mau como pisar caca de cão vinte vezes ao dia. eu não posso deixar esta cadeira por fazer. ai não posso não. desabafo de hoje feito. vou chegar ao fim deste semestre uma craque em derivadas e o raio que o parta. até vou deixar de contar pelos dedos (ou então não. probably not).
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
cubos perfeitos.
oh não. não estou a acreditar que amanhã já tenho que voltar a entrar na rotina. amanhã vou reencontrar-me com folhas quadriculadas. quadriculadas! há três anos que não tinha notícias delas... e estava tão contente. enfim, vamos ver como corre. wish me luck. vou voltar a desenhar cubos perfeitos nas aulas!
domingo, 24 de fevereiro de 2013
betos de lisboa
nós, betos de lisboa - como nos chamam as pessoas que não são de cá -, quando falamos em cp estamos, sem sombra de dúvida, a falar do campo pequeno: «jantamos no cp?» ou «está bem, encontramo-nos no cp». mas quando falas com pessoas que vivem do lado de lá do rio a coisa é diferente. quando falas com essas pessoas, cp nunca, jamais, em tempo algum significa campo pequeno. «cp? cp para mim é comboios de portugal!». ora nem mais. isto teve piada, porque para mim cp jamais seriam os comboios de portugal. os comboios da cp são os comboios, ponto.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
existe?
existe tosse crónica? é que isto não passa. e já estou um bocado farta. dói-me tudo. adeus.
(a pêpa já «semi-dá-a-pata»!)
(a pêpa já «semi-dá-a-pata»!)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
get ready, pêpa.
a minha bicha vai ter que aprender estas coisas. ai vai, vai. eu não tive um cão para andar a limpar a caca que ela faz de hora em hora. nem para a ir passear à rua. quero truques, pêpa. quero truques! vais aprender a fazer o frango assado como a cadela do manzarra. e se não aprendes vais experimentar a vida selvagem. vais caçar ratos e passarinhos. vê lá o que queres para a tua vida. vê lá! amanhã temos a primeira sessão de treino. get readyy!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
telefonema da avó.
ontem a minha avó ligou-me e foi assim:
- tou?
- olá, avó!
- então, vocês têm uma cadela?
- sim, temos! veio ontem cá para casa! eu ia dizer-lhe, mas depois esqueci-me. depois temos que a levar aí.
- e como é que se chama?
- pêpa!
- têta?
- sim!! não é mesmo giro?
- o quê? têta?! (dito com um ar enojado).
- o quê? têta, avó?? não! pêpa, com pê de pato!
- ahhhhhhhh!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
primeira noite da pêpa.
isto de ser mãe de filhos não é tarefa fácil. não acordei para lhe dar de mamar, mas adormeci tarde e acordei com o ladrar esganiçado dela fechada na cozinha umas mil vezes. e quando esta se calava era a vez de a chica se fazer sentir. ohh meu deus. que dor... e a chica morre de ciúmes. enfim, isto não vai ser fácil.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
novo membro da família!
cá está a surpresa de que vos falava há pouco. consegui!! consegui convencer a minha mãe a ter um cão. foi amor à primeira vista. ela é a coisa mais fofa de sempre. é mínima e ainda é uma trapalhona a andar. chama-se pêpa. e não, ela não tem, nem quer ter, porra nenhuma da chanel. mas... passemos à reação da chica. foi melhor do que nós pensávamos. deixou-se ficar por perto. não fugiu nem se inchou toda. passado um tempo já se cheiravam uma à outra. acho que até nem está a correr mal (fora os mil cocós e chichis que a cadela já fez e que eu já tive que limpar). e pronto, agora somos cinco gaijas cá em casa. ela está a dormir (finalmente sossegou!). e eu sou mãe de duas crianças.
digam lá se não é a coisa mais fofa de sempre? é pequena, mas é um cão. não é um rato como o que falei ontem. é o meu bebé. ela e a chica.
hoje não chorei!!
hoje fui, mais uma vez, à depilação. sim, meus senhores, vão ser aqui falados assuntos de gajas. não é depilação com cera, nada disso! é a laser e dói pa caraças. já vou em algumas sessões e saí sempre, mas sempre, de lá a chorar. sou uma maricas. saio de lá sempre revoltada com o mundo e a perguntar a deus porque é que não me fez homem. mas hoje a coisa foi diferente. quer dizer, hoje também doeu, mas foi só pa caracinhas. hoje não chorei! fiquei tão contente. estou a ficar tão crescida. enfim, estou toda martirizada. mas não chorei. que conquista, meu deus. bom, vou comer que estou cheia de fome. e talvez mais logo tenha uma surpresa para vocês.....
sábado, 16 de fevereiro de 2013
nada contra, mas...
a minha mãe esteve com uma amiga dela que tem um cão. um yorkshire cruzado com outra trampa qualquer. ora então, a senhora minha mãe veio para casa dizer «ohh, era tão fofo. era um doce! um daqueles não me importava de ter. não cheirava a cão... e é pequeno, dá para termos em casa». mãe, não. não quero ter vergonha a passear bichos na rua. para isso ensino a chica a andar com trela e faço muito mais furor. se é para ter um cão é para ter um cão, não um cãozeco. mas enfim, nada contra às pessoas que adoram estes bichinhos pequenitos e irritantes (alguns).
por favor... a chica dá-lhe dez a zero.
sai djiábo.
eu ainda não sei como é que ainda não me saiu o estômago pela boca. o estômago, o fígado, os pulmões. tudo. estou nisto há uma semana. há uma semana que faço abdominais durante todo o dia de forma involuntária (só mesmo assim, porque estando ciente daquilo que faço não o faria de certeza). devo chegar ao fim desta semi-doença muito mais definida, não haja dúvidas. credo. ultimamente cão tem sido o meu nome do meio: joana cão faria. mas isto há de passar.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
também já ando no instagram.
isto é impressionante, mas é verdade. hoje em dia, as pessoas têm a necessidade de partilhar tudo na internet, nas redes sociais. e falo de mim, também, claro. ora vejamos, eu tenho facebook, twitter, agora também tenho instagram e tenho este blog. ou seja, eu partilho coisas do meu dia a dia em quatro sítios diferentes na internet (nuns sítios mais que outros, claro). isto parece um bocado assustador, mas a verdade é que esta foi uma necessidade criada em nós. antigamente, quem é que pensava em postar fotografias de tudo e mais alguma coisa na internet para todas as pessoas verem? quem é que pensava que um dia todos íamos saber das vidas uns dos outros através de um simples dispositivo móvel? onde anda a privacidade de cada um? não anda. hoje tudo é público. ou melhor, tudo o que eu deixo que seja. é verdade que sou uma grande adepta deste sistema. porquê? não sei. e nem quero pensar como estará isto daqui a uns anos.
coisas estúpidas.
isto é uma coisa muito estranha que acontece comigo. sempre que o sinal de peões está encarnado, mas não está a passar nenhum carro, ou seja, pode passar-se a estrada, começo a acreditar que existem carros invisíveis. fico sempre a pensar que algum me vai passar por cima. mas depois lá passo a estrada e chego ao outro lado viva e intacta.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
já chega.
essa trampa das máscaras ainda não acabou? é que já parece um casamento cigano. dura, dura... e dura.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
hoje cedi.
depois de várias tentativas (ou não tentativas), hoje lá fui correr. credo, já não fazia desporto a sério há uns tempos. às tantas, começou a cair uma carga de água daquelas. eu bem sabia que isto não era uma boa ideia. mas pronto. tive uma boa recompensa. um jantar no sushi cura tudo.
ahh, outra coisa que não tem nada a ver com isto, mas que foi um assunto falado ao longo do dia: eu sempre soube que aquele papa não era um papa verdadeiro!
não pode ser!
ando com uma vontade de comer desgraçada. se continuar assim acho que chego ao fim de fevereiro como o senhor sempre em pé do noddy. para quem não sabe, é este senhor.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
póneis cor de rosa?
há bocado estava para aqui a pensar numas coisas (nos meus pensamentos profundos que fazem imenso sentido). o que é que sonharão aqueles tipos todos fritos assim como o bob marley, ou outro frito qualquer do género? será que sonham com póneis cor de rosa? com unicórnios voadores? com elefantes com cara de pessoa? por acaso gostava de saber. eu já sou um bocado avariada da mioleira e sonho com aviões que param em bombas de gasolina e afins. o que é que não sonharão estes tipos? adorava saber. devem ser uns sonhos muita loucos.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
dolce far niente
esta pessoa que dá pelo nome de joana, está, finalmente, oficialmente de férias. ela está bastante feliz, pois nos próximos dias não-terá-de-se-preocupar-sequer-em-pensar-no-assunto-estudar. apenas se vai dedicar ao dolce far niente. um resto de um bom dia. e a vocês, pessoas que estão em aulas ou em segundas fases de exames, desejo-vos a maior sorte do mundo. bye bye. eu cá vou aproveitar estes dias que nem uma rainha. isto ainda mal começou e já me está a saber tão bem!
good news.
pessoas, voltei a ser eu!! boas notícias fazem coisas destas. amanhã volto para animar o vosso dia!
agora deixo-vos com isto. boas noites.
hey bobby marley, sing something good to me. this world go crazy, it's an emergencyy.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
é amanhã. é amanhã.
as frequências/exames têm o poder de mudar as cabeças das pessoas. um gajo fica formatado para aquele modelo. só pensa em estudar, em ter boas notas, para no fim, ter a mega recompensa à qual se dá o nome de férias. eu vou ter a merecida recompensa amanhã. mas hoje, a minha vontade/motivação para estudar para a frequência de amanhã é nula. acho que já não me cabe mais informação na mioleira. acho que o que estou para aqui a dizer não está a fazer muito sentido. ou talvez esteja. estou cansada. não estou a pensar bem. adeus. prometo que amanhã volto a ser eu.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
obrigada, minha mãe.
hoje o meu telemóvel não queria que eu fizesse a frequência. decidiu morrer durante a noite, portanto, de manhã, o despertador não se manifestou. eu bem que ficava a dormir até à uma da tarde, mas a verdade é que ter uma mãe dá jeito, pa.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
bibliotecas.
hoje fui a uma biblioteca, à da gulbenkian. esperem, esperem. entrei e saí logo a seguir. nunca senti tanto silêncio na minha vida. acho que nem a dormir consigo entrar num silêncio tão profundo como aquele. estudar assim? quem é que consegue estudar assim? acho que até se conseguia ouvir os cabelos a mexer. estas coisas não são para mim, definitivamente.
técnicas para falar em público.
aquele momento quando estás a meio de uma frequência e só te apetece rir porque descobres que és bastante hábil a inventar coisas e porque o que estás a escrever é, simplesmente, bom demais. estas coisas acontecem porque quando vais estudar pelos slides vês um com o título «técnicas para falar em público» e te deparas com isto. ora, então, cá vai:
- começar por um sorriso faz maravilhas;
- normalmente existe uma tendência para fugir a este tipo de apresentação, pois causam-nos stress e obrigam-nos a passar de um comportamento privado para um comportamento público;
- atenção a movimentos repetidos ou exagerados;
- se estiver entusiasmado e preparado as mãos serão naturais;
- usar as mãos de uma forma natural e evitar “brincar” com objetos;
- reconheça que o nervosismo é natural e até certo ponto, desejável;
- respire fundo antes de começar, se possível faça alguns movimentos de descontração;
- divirta-se.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
um tema bastante discutível.
se há coisa que eu não suporto é a falta de educação. e infelizmente a população portuguesa sofre bastante disso. a educação é um dos princípios básicos para se viver bem em sociedade, meus amigos. não percebo qual é a dificuldade em dizer «bom dia», «obrigada», «por favor», «desculpe». ou apenas sorrir como forma de cumprimento. não percebo o porquê de as pessoas não se preocuparem minimamente com o outro. só pensam nelas próprias e os outros que se lixem. epa, por favor. sou alérgica a gente mal criada. estas coisas básicas que muitas pessoas não sabem põem-me nervosa.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
jantar fora tem os seus quês.
há coisas que eu não consigo entender. uma delas é um gajo ir a uma marisqueira e pedir um bitoque. ou outro prato qualquer de carne. epa, bifes com batatas fritas num sítio onde podes comer marisco à balda? por favor, para isso vão ali à tasca do zé e comem um bitoque bem melhor, daqueles bem oleosos. e uma coisa que me incomoda nos restaurantes é o facto de pensar que aquele garfo/colher que eu estou a usar para comer já passou pela boca de milhares de pessoas. mas o problema é: que pessoas?! com cada antónio que eu vejo aí a jantar fora até se me dá um arrepio na espinha. enfim, mas depois penso que é melhor não pensar nisso, porque se não passaria a vomitar a cada garfada que dava. e acho que isso não é uma boa política.
só sei que nada sei.
é quando me deparo com apontamentos como este «para que serve a filosofia? a filosofia serve para fazer a frequência» e quando reparo que tenho cerca de cento e vinte slides para estudar até amanhã que tenho a certeza de que «só sei que nada sei».
só mais um bocadinho.
qualidade de vida no futuro, a quanto obrigas. vamos, vamos, vamos. está quase a acabar. quero férias, pa!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
por favor, ajudem-me.
as pessoas criam hábitos. criam rotinas. adaptam-se ao meio em que vivem. adaptam-se às pessoas. adaptam-se aos lugares. somos uns seres adaptados, orientados por hábitos e normas. há quem tenha o hábito de ir tomar o pequeno almoço àquele café, àquela hora e comer sempre «o do costume». ou há quem tenha o hábito de comer sempre o seu pastel de nata ao final do dia (??) raios partam, só penso em comida. por acaso não almocei. deve ser por isso. tenho fome. mas, ora bem, voltando ao que interessa. minha gente, eu tenho dezoito anos. e há dezoito anos que acordo todos os dias (até agora não há provas em contrário) e não há meio de me habituar ao facto de ter que me levantar cedo cerca de duzentos e tal dias por ano. epa, custa-me. mas porque é que um gajo se habitua a fazer as coisas mais estúpidas que se possa imaginar e não se habitua a uma coisa que TEM que fazer (quase) todos os dias? as minhas manhãs seriam todas tão mais felizes. é que eu estou mesmo a ver que vou chegar aos cem anos ainda a sofrer com isto.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
jkiufhdifkjolkc
ohhhhhhh meu deus. passar noites em branco agarrada a um computador compensa. dezasseis é um bom número. (ok, eu por dentro estou assim jkiufhdifkjolkc!!!). um resto de um bom dia. vou continuar a estudar.
ahhhhhh, que bom.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
venham elas.
primeira frequência está feita. agora falta só mais uma, e mais outra, e mais outra. ahh, e mais outra. venham elas. e que venha também a tão esperada nota do trabalho que tirou as minhas preciosas horas de sono.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
just saying.
eu estudo.
tu fazes a frequência.
ele dá boa nota.
nós ficamos felizes.
mas... vós tendes que estudar mais.
portanto...eles cortarão os pulsos.
eu acabei de escrever isto. eu não estou bem. just saying.
é bom que passe rápido.
está-se-me a começar a falhar a memória. espero que não dure muito. precisava dela amanhã às oito e meia. será pedir muito? estou a começar a flipar.
acho que tenho um problema grave.
eu devo ter um problema qualquer com as paredes, portas,
móveis da minha casa. epa, estou sempre a ir contra tudo. vou para o quarto, em
vez de entrar pela porta, tento entrar através da parede. devo pensar que tenho
super poderes ou assim. o mesmo acontece quando vou para a sala. a porta da
sala é dramática. não sei se é por ter vidro, mas também são poucas as vezes em
que acerto com aquela porcaria. às vezes sinto-me estúpida. porque, imaginemos,
em cada três portas que passo, sou capaz de acertar apenas numa. se houvesse um
concurso para ver quem ia mais contra os vãos das portas ou paredes ao entrar
numa divisão eu seria a vencedora. sem dúvida alguma. sinto-me uma campeã
nisto. acho que tenho um problema grave. alguém sofre do mesmo?
domingo, 27 de janeiro de 2013
já faltou mais, mas também podia faltar menos.
fecha os olhos. agora pensa que estás na praia. estás a ouvir o som das ondas a rebentar à beira mar. estás a ouvir as crianças a brincar com os baldes e com as pás. estás a ouvir o som das pessoas a jogar raquetes, da bola a bater em cada raquete continuamente, com um ritmo certo. estás a ouvir a bola de volei a chocar contra as nossas mãos e pés. estás a ouvir gargalhadas e aqueles gritos para chamar as outras pessoas lá longe. enquanto passas pelas brasas ouves as conversas alheias e de repente já sabes a vida das outras pessoas, sem querer. estás a ouvir as gaivotas a sobrevoar a praia. quando chegas à praia sentes o cheiro do protetor solar, da areia, do mar. respira fundo. cheira-te a verão. vês o reflexo do sol no mar - isso chega para alegrar o teu dia. não é maravilhoso? pois é. o verão tem destas coisas. pronto, chega. acabou. acorda, volta para a realidade.
verão, ainda demoras muito a chegar?quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
não pensem em estudar? não estudem.
«até hoje eu nunca tinha ouvido nenhum deputado
abrir uma guerra de gerações.
quem é que deu o pontapé de saída?
quem é que criou os recibos verdes?
quem é que meteu até no Estado os falsos recibos
verdes?
quem é que aumentou as propinas?
quem é que disse aos jovens “não pensem em ter
futuro. não pensem em estudar, não estudem!”. 3x
os senhores só prometem aos jovens, um futuro
pior.
ou seja, os senhores criaram a geração mais
precária em portugal.
quem é que disse aos jovens “não tenham projetos
de vida nem de família”?
e agora, não satisfeitos com isso, vão retirar os
direitos das gerações mais velhas.
quem é que disse aos jovens “não pensem em ter
futuro. não pensem em estudar, não estudem!”. 3x
os senhores só prometem aos jovens um futuro pior.
(tinhas 17 anos e trabalhastes numa rádio, e...
mexestes-te)
vá lá dizer, vá dizer, ao seu pai, ao seu médico,
ao seu professor, que a culpa da precariedade, é deles. foram eles.
os pensionistas que têm 300€, foram eles.
então devemos persistir não sermos piegas.
tenha vergonha – piegas – tenha vergonha na cara –
piegas.
foram eles, que viveram acima das suas
possibilidades. 2x.
piegas – viveram acima das suas possibilidades,
acima das suas possibilidades – não sermos piegas, piegas, piegas, piegaaas –
acima das suas possibilidades. piegas, piegas, piegas!
quando as pessoas percebem que o que estamos a
fazer está bem feito, então devemos persistir e não termos pena dos alunos,
coitadinhos, que sofrem tanto p’ráprender.
seu aldrabão c’andá róbar o povo! vá trabalhárê.
obrigado, obrigado.»
minha gente, este é o novo hit do mês. esqueçam ideologias políticas. isto está muito bom. não vos apetece estudar? não estudem!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
oito e meia? cama!
acho que nunca me tinha deitado tão cedo na minha vida. fui para a cama às oito e meia. e acordei hoje às oito e meia. dormi, portanto, doze horas seguidas. nada de extraordinário para uma pessoa que já dormiu umas dezassete horas seguidas, sem acordar uma única vez. como vêem, para mim, dormir é algo sagrado. se não durmo fico rabugenta, chata, apática, antipática e afins. fico com as minhas características todas alteradas. bom, acordei às horas que acordei e por causa da porcaria toda do stress de ontem acordei com o lábio todo rebentado. pareço a angelina jolie. por acaso pôr botox não estava nos meus planos... mas pronto. espero que isto passe rápido. ainda bem que não vou às aulas nos próximos dias. bom dia!
sim, eu sei que não é a angelina jolie. mas adorei estes lábios. o meu superior está mais ou menos assim. estou uma gata!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
epa, nem sei que título dar a isto.
isto, realmente, anda a correr muita bem. hoje dormi cerca de uma hora. porquê? boa pergunta. também me perguntava o porquê de ainda estar acordada a cada cinco minutos que passavam. bom, adormeci por volta das seis da manhã e levantei-me por volta das sete. como é que consegui? também não sei. saí de casa. há greve no metro, só para variar um bocadinho (desta vez não vinha nada, nadinha, nem um bocadinhozinho a calhar), portanto tive de recorrer aos serviços da carris. apanhei dois autocarros. esperei pelo primeiro, durante aproximadamente vinte minutos (vinte!! o que de manhã não é nada bom), enquanto congelava. quando decidi olhar para as mãos, vi que estavam assim um roxo esverdeado. por momentos pensei que estivesse morta. ora bem, chegou o autocarro. hmm, quentinho de pessoa. até parecia calor de uma lareira. nunca o calor humano me soube tão bem. chegada à paragem para apanhar o segundo autocarro. esperei mais um bocado, mas aí já tinha companhia. não foi tão mau. estávamos duas a sofrer congelando cada partezinha do nosso corpo. entrámos no autocarro. espera, espera. entrámos? não. o verbo entrar não é o mais adequado. mas também não consigo arranjar o certo. portanto, enfiámo-nos. sim! enfiámo-nos dentro daquela coisa amarela com rodas. estava a abarrotar. epa, mas mesmo a abarrotar. toda essa foi uma viagem cheia de coisas para contar. eu ri, eu chorei. aquando deste turbilhão de emoções, com povo todo bem aconchegadinho dentro daquela coisa, cai-me uma mulher aos pés. saiu-me 'ai, que a mulher desmaiou'. e não é que desmaiou mesmo? que horror. não gosto destas coisas. nunca desmaiei e faz-me impressão ver pessoas a desmaiar. e então para cima de mim... oh meu deus. era tudo a gritar para o homem abrir a porta de trás. a senhora, tal como se desmoronou toda para cima de mim, levantou-se como se nada fosse. esta coisa dos desmaios é muito estranha. perguntei se estava tudo bem e ela meio atordoada disse que sim e saiu do autocarro. bom. aquilo enchia, enchia. que eu nem sabia como é que as pessoas continuavam a entrar. foi toda uma aventura. chegada à faculdade. a respirar ar puro. preparei-me para a discussão do trabalho. epa, tal como a apresentação, não podia ter corrido melhor. eu e o número oito tivemos um primeiro encontro neste primeiro semestre. será o primeiro e o último, espero eu. e pronto, estou mais morta que um morto. hoje vou dormir com as galinhas. amanhã será um novo dia.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
espécie de deja vu.
oh minha nossa senhora, amanhã tenho que me levantar às sete da manhã (às sete!!) para ir discutir a porcaria do trabalho que apresentei na sexta feira. um daqueles que me correu muita bem, lembram-se? amanhã a coisa vai repetir-se, mas desta vez vai ser face to face com o homem. espera-me um bom dia, com certeza.
o xilofone.
quando era miúda - leia-se criança -, nas aulas de música, quando era altura de atribuir os instrumentos a cada um, todos se desunhavam para que lhes calhasse o xilofone. eu era uma dessas crianças mega excitadas. mas calhavam-me sempre os pauzinhos (para quem não sabe, os pauzinhos são mesmo dois paus de madeira cujo objetivo era o de batermos os paus um no outro - muita giro!), ou os ferrinhos. hoje, já crescida, percebo que o xilofone serve para muito pouco, ou mesmo para nada. mas a loucura do xilofone era uma coisa que não se conseguia explicar. a quem calhasse a porcaria do xilofone era odiado para todo o sempre. dizíamos sempre (os que ficavam com os pauzinhos e com os ferrinhos) que quem ficava com o xilofone era sempre o preferido do professor. epa, como aquilo que me irritava. mas pronto, agora cresci e tenho outras inquietações. fosse a vida feita de lutas pelo xilofone.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
talvez precise de tomar memofante.
as apresentações
não podiam ter corrido melhor. já era de se esperar. se eu estivesse na plateia
acho que ia ficar na dúvida se estaria a ouvir uma pessoa a falar, se um disco
riscado. começarem a pensarem em permitir telepontos nestas ocasiões é que seria uma grande ajuda para os estudantes do ensino superior. não abro o jornal da noite, é verdade, mas não consigo decorar matéria para uma apresentação assim à balda. tenho mais coisas a ocuparem-me a mioleira. haja paciência. acho que hoje só me falta pisar caca de cão. vou mas é ver a minha
série a ver se acalmo o meu sistema nervoso.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
o gajo voa. quem? o tempo.
sempre ouvi dizer que quando o estudo não está a render, mais vale não estudar e tentar noutra altura. o problema é que não tenho outra altura. é caso para dizer que não percebo nada disto do tempo da vida. o gajo parece que voa. se pudesse adormecia hoje e só acordava dia oito de fevereiro. com frequências feitas. tudo tratado. acordava como se tivesse adormecido no dia anterior. que caraças, pa. agora tenho que ir apresentar aquela porra e nem sei o que dizer.
a minha gata compreende as minhas inquietações.
amanhã tenho duas apresentações e ainda não preparei (quase) nada. até a minha gata me compreende. e até a lágrima no canto do olho ela tem. obrigada, chica.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
aceito crianças chatas.
olá, queridos leitores, seguidores, pessoas fixes. estava para aqui a fazer contas à vida. a pensar nas férias de verão. o quê? já? epa, pois, parece que sim. proporcionou-se. a cena é que um gajo não anda propriamente a nadar em dinheiro. por isso, se souberem de alguém que tenha umas crianças chatas, ou não, podiam recomendar a vossa amiga. uma miúda muita fixe. que estuda. tem a cabeça no lugar. e acima de tudo, que adooora (dito de forma chique) crianças, criancinhas e bebés. fica a dica. um kiss para vocês.
o metro de lisboa é do caraças.
toda uma viagem de metro é uma explosão de
experiências e sensações. desde o cheiro da pessoa que «se esqueceu de tomar
banho», até ao cheiro da pessoa que se banha num perfume que acha que cheira
muita bem. até ao ceguinho que diz - há uns vinte anos - «tenha a bondade de me
aucidar, pfvavor», e ainda não aprendeu a dizer bem nem «auxiliar» nem «por
favor». pois, assim não há de ter grande coisa ao final do dia. este senhor é a
figura do metro de lisboa. passemos aos altifalantes. aquela menina também diz a
mesma coisa há anos, coitada ainda não se cansou. e nós estamos fartos,
fartinhos - até já sabemos de cor - de ouvir isto, «o cartão viva viagem é recarregável. não o deite fora e
reutilize-o. poupa dinheiro e é amigo do ambiente.» e « proteja os seus bens. esteja especialmente atento às entradas e saídas do
comboio.» e para o estrangeiro, claro «teique quér óf iór bilongings. pei
spéchel atenchon uén entering ór eiziting de trein». aquele inglês também tem
ali um je ne sais quoi.
eu tenho apifobia.
abelhas. se há coisa que eu detesto e que tenho medo é de abelhas. abelhas, vespas. tudo o que seja preto e amarelo às ricas e que mexa eu tenho medo. quando vejo uma abelha a vir na minha direção, azar para ela, já estou eu na outra ponta do planeta a guinchar que nem uma louca. isto porquê? porque acabei de sonhar que tinha uma abelha em minha casa que me estava a perseguir e eu sem conseguir fugir. pelo que já vos disse conseguem imaginar o meu desespero... não sei como é que não acordei a chorar ou a gritar ou a espernear-me toda. com isto, desejo-vos um bom dia. o meu vai ser muita giro.
depois daquele bloqueio tive um momento inspirador. ou não.
a vida pode ser uma coisa boa ou uma
seca descomunal. isso apenas depende de nós. nós é que decidimos a vida que
queremos levar. e nunca é tarde demais para mudar. nós traçamos o nosso caminho
ao escolher entre ir a pé ou ir de metro. entre ir para a faculdade ou não.
entre ir sair ou não. entre ficar em casa a ver um filme ou ir ao cinema.
whatever. a nossa vida é feita de escolhas. e ela só tem piada por causa dos
problemas que temos, por causa do stress do dia a dia, por causa das confusões
que se geram em torno das pequenas coisas. e, sabem perfeitamente que isto é
verdade, porque falamos mal uns dos outros. mais umas das outras. os rapazes não são tanto assim. adoramos isso, e quem disser que
não está a mentir. epa, é chato (ou não), mas é verdade. tenho a certeza de que
há pessoas a falarem mal de mim, caso contrário acho que não estaria a fazer
bem o meu papel neste mundo. não posso agradar a todos. mesmo em relação a este
blog. uns gostam, outros não. uns seguem outros não. aqueles que gostam,
obrigada. fico muito contente. os que não gostam? oh meus amigos, é para o lado
que durmo melhor. não gosta, não lê. enfim, todos temos os nossos defeitos. eu tenho muitos. o que querem? o ser humano não
é perfeito. graças a deus. e...quem é que não gosta de fofoquices? eu como, epa
não gosto deste termo mas, gaja que sou adoro saber de tudo. tudinho com todos
os pormenores. o que querem? deus nosso senhor fez-me assim. a mim e a mais
umas quantas. e pronto. esta coisa fixe à qual chamamos vida é demasiado curta
para estarmos parados a ver os dias passar. há que haver um
equilíbrio entre as coisas boas e as coisas más. e imprevistos.
qual é a piada de uma vida previsível e monótona? qual é a piada de uma vida
onde tudo é um mar de rosas?
depois daquele bloqueio tive um momento inspirador. ou não.





