terça-feira, 3 de dezembro de 2013

preocupações de uma mãe.

lá fui eu deixar a criança ao veterinário. estava toda excitada. coitada. mal sabia para o que ia. cheguei. disse que era para a deixar para a operação. até que se me chega um papel às mãos para assinar. aquelas porcarias dos consentimentos e responsabilidades que ninguém gosta de assinar. mesmo sendo uma coisa "relativamente fácil" como disse, dramaticamente, a sô doutora. cabra. adoram dramatizar. e eu odeio dramas. se é para operar é para operar, pa. levem-na da minha frente. andor! pediu-me para levar a trela e a coleira para casa para não ficarem esquecidas na sala de operações. trocam-me a bicha por outro bulldog francês qualquer e eu troco-lhes a cabeça. entro pelo hospital a dentro a gritar o nome dela que é para verem o que é bom para a tosse. entretanto chegou a sô doutora ao pé de mim, depois de deixar a bicha na box, com a trela e com a coleira nas mãos. sem pêpa. toda ela a sorrir: "podem ir". já eu ria para não chorar: "oh, meu deus. vem sem cão! parece que morreu. desgraçada". então aparece-me com aquela coisa assim vazia nas mãos? faz impressão, não é? pobrezinha. disseram que me ligavam depois da operação a dizer como tinha corrido e a que horas a posso ir buscar. agora até tenho medo de ir fazer chichi com medo que me liguem. preocupações de uma mãe. mãe de um cão. quando for com bebés pessoa nem quero pensar. 

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