terça-feira, 25 de agosto de 2020

para onde vai a guita?

como uma amigdalite não basta para mandar uma pessoa abaixo chegou-me hoje uma multa de velocidade para pagar. o senhor agente arlindo duarte cunha diz o seguinte: o referido veículo circulava, dentro da localidade, pelo menos, à velocidade de 76km/h, correspondente velocidade registada de 81km/h. pausa. que merda quer isto dizer? mas estava a setenta e seis ou a oitenta e um? orienta-te, arlindo. pela via das dúvidas estava a oitenta e um. sempre entram mais uns trocos para se lambuzarem em marisco e champanhe no próximo jantar de equipa. arlindo, se estás a ler isto presta atenção. vinte e nove de julho foi o dia de anos da minha avó. passei na avenida de ceuta para ir buscar o melhor bolo que ela merece. para meu bem, vou considerar que o bolo era tão bom que custou cento e sessenta euros - quarenta euros do bolo, mais os cento e vinte. a cena é: estava em excesso de velocidade, ok - paguei. mas para onde vai o dinheiro? é que quando estava a pagar a entidade que me deu foi a câmara municipal de lisboa. os cento e vinte paus vão para onde? para as obras? para o bolso do empregado do mês? para as orgias do arlindo? e os bêbados que andam nas estradas a matar pessoas? ir a oitenta na avenida de ceuta (junto à etar, o arlindo fez questão de documentar em fotografia) não é descabido. andar a cinquenta dentro de lisboa irá causar muitos mais acidentes, pois o risco de adormecer sobe consideravelmente. se soubesse que os meus cento e vinte euros iriam ser aplicados para melhorar o serviço da segurança na via pública, tudo bem. mas cheira-me que não. arlindo, espero que cumpras os limites de velocidade tanto quanto eu. e que te chegue uma carta registada com uma multa de velocidade de um coleguinha a denunciar-te. caramba. há coisas mais giras para fazer do que estar com a bufunfa sentada no carro à coca a ver quem passa dos cinquenta. cabrão do arlindo. 

Sem comentários:

Enviar um comentário