hoje ficava o dia todo em casa. com uma manta. filmes. comida. e as minhas bichas ao meu lado. mas não pode ser.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
alguém a viu?
a vida é muito gira, mas isto começa a não ter piada. tenho muito que estudar e muitos trabalhos para entregar. a cena é que a vontade para isso tudo anda um bocado perdida. se alguém a encontrar que a devolva ao remetente, está bem? obrigada.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
a saga das prendas.
o natal está a aproximar-se e consigo vêm os presentes. e se há coisa para a qual eu não tenho jeito é para dar presentes. epa, nunca sei o que hei de dar às pessoas. por isso prefiro não dar. não gosto de dar coisas só porque sim. coisas que fiquem a ganhar pó em casa. ou que sei que dali vão diretas para o lixo. por isso não dou. ou sei bem o que vou dar e sei que a pessoa gosta ou nada feito. detesto aquela coisa de ah, será que vai gostar? e se não gostar? o que faço? compro ou não compro? depois posso tentar ir pela lógica do vou comprar alguma coisa que gostasse de ter para mim. mas a cena é que as outras pessoas não são eu. e não gostam do que eu gosto. eu posso gostar muito de um quadro com cavalos a voar, mas a outra pessoa não. é que arrisco-me a levar com um sorriso amarelo mal disfarçado depois do trabalhão que me deu a escolher aquela trampa (!!). e não gosto disso. ou gosta ou não gosta. não há cá teatros. por isso opto por não dar. mas depois acontece aquela situação chata em que sei que as pessoas têm um presente para mim, mas eu não tenho para elas. nem faço puto de ideia do que lhes dar. portanto, fofinhos, se querem um presente da minha parte é bom que sejam bastante concretos. aquela coisa de ah, não te preocupes, também o que tenho para ti é só uma coisa simbólica... pessoas, eu não sei o que é uma coisa simbólica!
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
se calhar está na altura...
às vezes - quase sempre - não há ponta de pachorra para ir ao supermercado. isso acontece-me com frequência. a não ser quando vou numa de comprar só porcarias. ele é batatas fritas, bolachas, tudo. mas como isso só pode acontecer muuuito de vez em quando, as vezes que tenho vontade de ir ao supermercado continuam a ser poucas. epa, e isto parece que é contagiante. porque se uma não quer ir, as outras também se deixam levar e fica tudo no sofá de perna cruzada à espera que a comida chegue a casa. o problema é que depois sofremos as consequências. abrimos o frigorífico (ou figorífico, como muitos adoram dizer) e nada. vamos à dispensa e nada. hoje almocei massa com ovos. vá lá, ainda havia massa e ovos. mas se calhar está na altura de mexer a bunda e ir ao continente, não?
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
preocupações de uma mãe.
lá fui eu deixar a criança ao veterinário. estava toda excitada. coitada. mal sabia para o que ia. cheguei. disse que era para a deixar para a operação. até que se me chega um papel às mãos para assinar. aquelas porcarias dos consentimentos e responsabilidades que ninguém gosta de assinar. mesmo sendo uma coisa "relativamente fácil" como disse, dramaticamente, a sô doutora. cabra. adoram dramatizar. e eu odeio dramas. se é para operar é para operar, pa. levem-na da minha frente. andor! pediu-me para levar a trela e a coleira para casa para não ficarem esquecidas na sala de operações. trocam-me a bicha por outro bulldog francês qualquer e eu troco-lhes a cabeça. entro pelo hospital a dentro a gritar o nome dela que é para verem o que é bom para a tosse. entretanto chegou a sô doutora ao pé de mim, depois de deixar a bicha na box, com a trela e com a coleira nas mãos. sem pêpa. toda ela a sorrir: "podem ir". já eu ria para não chorar: "oh, meu deus. vem sem cão! parece que morreu. desgraçada". então aparece-me com aquela coisa assim vazia nas mãos? faz impressão, não é? pobrezinha. disseram que me ligavam depois da operação a dizer como tinha corrido e a que horas a posso ir buscar. agora até tenho medo de ir fazer chichi com medo que me liguem. preocupações de uma mãe. mãe de um cão. quando for com bebés pessoa nem quero pensar.