segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

#dia4: última paragem

chegámos ao último destino. hoje já não esteve tanto frio como nos outros dias. ou então somos nós que já nos fomos habituando. é verdade, não é que aqui os cães andam por todo o lado? lojas, restaurantes, tudo. aqui é que é um bom sítio para ter animais de estimação. e não, por acaso não cheira mal. enfim, passando à frente. chegámos ao hotel nesta nova terra (chamar a isto hotel é o mesmo que chamar loja à berskha em altura de saldos) e eis que não tem secador. mas isso nem é o pior. até temos papel higiénico e até está mais ou menos quentinho. a cena é que a casa de banho é partilhada com mais não sei quantos macacos e nós não sabíamos. e isso é chato. mas calma, há que ver o bright side of life... temos lavatório e poliban dentro do quarto. tchanannn! querem ver? (a casa de banho é mesmo ao lado do nosso quarto. é bom que não dê uma valente caganeira aqui aos vizinhos. nem a eles nem a mim. para prevenir já estou a rezar a todos os santinhos). nós aqui rimos para não chorar.


então, que tal? fixe, não? 
bom, agora era uma semaninha no calor. isto de ter frio é um sofrimento. 

domingo, 28 de dezembro de 2014

#dia3: já me começo a habituar a isto

ahahah, mentira. 

hoje finalmente viemos parar a um hotel decente. decente para nós significa que tem papel higiénico, ar condicionado nos trinta graus e secador. ter secador, parecendo que não,  é muito importante. é que gosto pouco de fritar batatas no cabelo. por isso teria de o lavar de qualquer forma. e ir para a rua com o cabelo molhado com graus negativos ia ser (um bocadinho) desagradável. amanhã é um novo dia e o frio não vacila. chego a lisboa e ando de chinelo no dedo e manga a cava. catorze graus? por favor...

sábado, 27 de dezembro de 2014

#dia2: vamos de ski?

com uma noite mal dormida às dez da manhã fomos enfrentar o demónio: o frio. sim, meus queridos. isto é um drama. porque não estão catorze graus que rapidamente passam a vinte e um com um casaquinho (sim, casaquinho) quente. aqui estão zero graus que com um casacão passam a menos nove. é complicado. muito complicado. passou o dia a nevar. ao princípio é muita giro, mas lá mais para a tarde quando começamos a perceber que não é brincadeira começamos a ter espasmos no corpo todo e a gritar para aquecer a alma. ahhh, já temos papel higiénico. até logo. 

#dia1: começamos bem

está muito frio. mesmo. quando chegámos não queríamos acreditar que a entrada para a nossa linda casa era um beco escuro com uma porta industrial e fomos embora em busca, precisamente, da porta que estava à nossa frente. cedo percebemos que estávamos perdidas. o frio e a chuva não davam tréguas e as pontinhas dos nossos dedos também não. deixámos de os sentir por momentos. no meio de tudo isto fizemos não sei quantas chamadas mal sucedidas. dormir ao relento passou-nos pela cabeça. ahh! alguém atendeu. ótimo. voltámos para a porta cinzenta no beco escuro onde estávamos inicialmente e metemos na cabeça que era mesmo ali que íamos ficar. tínhamos que marcar um código. merda, esquecemo-nos do código. toca de ligar outra vez. sem sucesso. recebemos uma chamada: era a querida julie a dar o código de entrada. as mãos continuavam geladas (marcar o código transformou-se numa tarefa complicada). entrámos depois de festejar tal acontecimento. porra, não há papel higiénico. marta!!! tens lenços? graças a deus tinha. e ali está o pacote de lenços do continente a ser bem poupadinho. 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

eu não fui picada pelo bicho do natal

tão queridos que vocês ficam no natal, meus amorzinhos. foram picados por algum bicho natalício? de repente ficou tudo tão querido, tão amoroso, tão prestável. sou só eu a andar com os nervos em franja com a trampa do natal? é que desculpem lá, mas se há coisa para a qual eu não tenho pachorra é para o natal e para tudo o que isso acarreta. é o colombo e a baixa a ficarem insuportáveis. é o bacalhau cozido que ninguém gosta mas que todos têm de comer. é (este ano) a porcaria da greve da tap que já me está a estragar a vida. é a casa ficar virada do avesso. como é? bom, mas hoje é dia vinte e quatro e vocês estão muito sensíveis. é melhor parar por aqui. que se não o bicho natalício ainda me vem aí picar e isso é que não pode ser. mas calma, queridos. eu não odeio o natal. só gosto pouco pelas razões que já disse. claro que é muito bom estar com a família. claro que é muito bom ter as crianças a correr e a gritar que nem umas desalmadas. um feliz natal para todos vós. cheio de coisas boas. comam aí que nem uns perdidos. em janeiro voltam ao ginásio. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

o campeão vacilou

hoje o meu querido pregou-me uma partida. ele já andava a ameaçar há algum tempo. de manhã na hora de sair começava a fazer birra. soluçava que nem um bebé, parecia que dali ia nascer uma tempestade, mas a coisa passava rápido. e eu respirava de alívio. hoje a coisa foi diferente. hoje a birra prolongou-se até chegar à faculdade. e o trabalho que ia ser apresentado deixou de existir. parou-se-me no meio da estrada. fez-me vestir todo um casaco fluorescente cheio de estilo e desfilar cerca de trinta metros para colocar toda uma sinalização triangular. ficou sem forças, pobrezinho. entretanto está como novo. agora parece um avião. e ai dele que me faça mais birras. aí não tenho dó nem piedade. meu carrinho lindo, está tudo bem, está tudo bem. já passou... 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

ai que descanso

cadela no veterinário: sossego em casa. ai que bem que sabe. afinal uma mãe também precisa de descanso das suas crias, não é? mas calma. ela não está para lá a morrer e eu aqui descansadinha da vida. não. só uma rotina de vacinas hipoalergénicas. sim, que a minha cadela é chique. assim até aproveita e põe a conversa em dia com os amigos caninos. com sorte ainda safa um frenchiezinho.  

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

hoje acordei de bom humor

sou só eu que não quero nem saber do desfile da victoria's secret? aquela sara sampaio pode ser muita boa (por acaso nem é. é magra, mas não é boa) mas de boca fechada. parece que engoliu um apito à nascença. vozes muito agudas é algo que me deixa nervosa. isso e desfilezinhos de tipas magras e (algumas) boas. uma pessoa até fica deprimida. e não me venham dizer que não deprimem também, suas cabras invejosas. vá vá, calma. não se exaltem. só invejosas chega. rapazes, queridos. sim, são todas muita boas. desde que estejam de biquini tá tudo certo, não é? que queridos... hoje acordei de mau humor. nota-se assim tanto? vá, adeusinho que tenho de ir estudar a origem do pensamento europeu. ah ah ah.