terça-feira, 30 de setembro de 2014

e este, aceitam?

de repente o feed do facebook inundou-se de criancinhas. se calhar já chega dessa porra dos desafios, não? ou então espera. e se eu vos desafiasse a irem à merda? iam? 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

estava só a fazer zapping

estava agora a fazer zapping na televisão. eis que se me aparece à frente os morangos com açucar de há mil anos atrás. agora revejo caras que não via há anos. vai-se lá saber porquê. todos muito bons atores. futuros ruys de carvalho e eunices muñoz. só que não. ah, e os efeitos todos de mudança de cena são muito bons. parece que foi feito em movie maker. nossa senhora. ainda bem que o tempo passa e as coisas só tendem a melhorar. fogo... no cantinho lá em cima diz débora pik8 estreia 6 outubro. pronto, ok. se calhar nem todas as coisas tendem a melhorar. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

somos todos poetas!

isto é algo que sempre me incomodou e sempre me incomodará. as pessoas não sabem falar nem escrever. é verdade que a língua portuguesa não é fácil, mas muita calma. não, não sou nenhum génio da língua portuguesa. às vezes também me engano, claro. como qualquer pessoa. mas há limites. ora vamos lá ver uma coisa. estivestes, fizestes, dissestes (ou pior dicestes) não existe. tal como não existe voçês, nem pulçeira. quanto muito pulceira, ao menos estava lá a regra do cê cedilhado, mas nem isso. não existe púzia (ou púsia??) em vez disso existe pu-la. não de pular mas do verbo pôr. como quem diz pus aquela coisa ali. não se diz fizestes-zio, pusestes-zio, lestes-zio. porra, estou com os miolos todos encarquilhados só dizer estas palavras para mim. pergunto-me: as pessoas que falam assim escrevem como? por exemplo, a do pusestes-zio. é assim que escrevem? não escrevem de todo? e se tiverem mesmo de escrever? como fazem? acham que isto assim faz sentido? enfim, isto são apenas uns exemplos. ahh, o verbo haver é tramado. então existem as palavras haverem e houveram? e o hádes de cá vir, também? nossa senhora. não aguento mais. e a questão aqui é que estas pessoas que falam e escrevem assim andaram na escola e têm cursos e mestrados. a minha questão é: que raio andam a ensinar às crianças nas escolas primárias? eu no meu tempo se desse um erro tinha que escrever a mesma palavra, já corrigida, umas dez vezes. se calhar dez vezes é pouco. se calhar tem que ser cinquenta. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

agora já não há mais!

há dois meses vi a minha vida a andar para trás com uma avó no hospital com um avc. esta semana está a ir pelo mesmo caminho mas com outra avó operada à grande máquina da vida. graças a deus que só tenho duas avós e nenhum avô. é que se não não tinha descanso. enfim, lá fui eu para o hospital ver a senhora. mas acabei por não entrar. ao que parece está cheia de tubos e tubinhos e agulhas e mais o raio que o parta enfiados em todos os buraquinhos do corpo e como sou uma miúda maricas e sabia que a velhota já estava melhor preferi não entrar. já com a outra avó da outra vez me custou um bocado. essa coisa dos hospitais não são bem a minha cena. mas enfim. enquanto esperava estava um senhor, que me parece andar por ali a vaguear todos os dias (não percebi bem se era um doente ou não), a falar com o rececionista:

- gosto muito do verão.
- gosta do verão?
- sim, adoro o verão. elas andam todas descascadas. (com o seu ar de maluco malandro)

eu também gosto muito verão. eles também andam mais descascados.