os homens têm sempre o timing perfeito.

logo agora que eu ia começar a almoçar aparece-me o homem das obras em casa? oh senhor, não podia esperar só mais uma horinha? é que eu tenho fome. muita. 

levar na veia é bom.

hoje fui à rua! afinal levar na veia até é bom. no entanto, mãe, está descansada. essa cena das drogas não é comigo. agulhas e eu é algo incompatível por natureza. bom, mas hoje vi pessoas, senti o vento na cara. hoje já passeei a pêpa. foi um dia tão bom. não que tenha feito algo em especial. porque não fiz. mas sair de casa sem ser para ir para o hospital já foi do caraças. agora já não há cá mariquices. apesar de ainda ter algumas mazelas das injeções todas que levei. uma boa noite para vós, queridos submissos. 

fui ao hospital e não gostei.

hoje vou escrever um pouco mais que o habitual. aos preguiçosos peço desculpa, aos curiosos: enjoy. estava na linha da frente e ganhei. ganhei porque ontem dei por mim no hospital a levar injeções. três. não interessa onde, não é verdade? e enquanto estava a ser toda picadinha por agulhas chorava como se não houvesse amanhã. sim, sou maricas. e não gosto de hospitais, nem de médicos, nem de enfermeiros e muito menos de agulhas. azar o meu de ter uma irmã que se prepara para estar dentro desta lista que acabei de escrever. tudo isto começou com uma simples dor de garganta. ok, tudo bem, estou a ficar com uma gripe. fico um dia de cama, tomo umas porcarias e fica tudo bem. pensei eu. eis senão quando, no dia seguinte acordo com trinta e nove de febre e com duas bolas de futebol no lugar das amígdalas. eu com febre fico para morrer. mais parecia que estava em estado vegetativo. não falava, não comia, não me mexia. não nada. cheguei ao hospital, expliquei ao médico o motivo da minha visita: dor de garganta muito forte e febre. ele perguntou-me quantas vezes já tinha tido isto. respondi: é a primeira vez e espero que seja a última. o tipo riu-se. mas quem não achou piada nenhuma à coisa fui eu. mas enfim. foi simpático. ele e as enfermeiras. trataram-me bem. e não têm culpa que não goste deles. foi a primeira vez que fui ao hospital fazer coisas a sério. como quem diz levar na veia. não gostei da experiência. e espero não repetir tão cedo. ah, e o lado bom disto é que vou emagrecer de certeza. porque aqui não passa nada. 

estou na linha da frente.

como eu gosto destas temperaturas todas desreguladas. faz tão bem! não sei porque é que não é sempre assim. por mim era metade da semana com vinte e tal graus (a cair para os trinta) e a outra metade com menos dez (a cair para os menos vinte). é que devem querer acabar com os poucos humanos que restam neste mundo. e eu estou a ver que sou das primeiras a ir de vela. 

venham cultivar-se só um bocadinho.

querem rir-se um bocadinho depois de um dia de trabalho intenso? epa, desculpem. hoje não vai dar. estou cansada. fica para outro dia. boa noite. é que eu estive duas horas a ouvir antena um. vocês não estão bem a perceber o que isso é. é doloroso. já sei que o passos coelho não sabe o valor dos cortes e que espera resultados do instituto nacional de estatística em abril. e sei que o avião da malásia se desfez todo no índico e que não restou uma alma viva. e sei que as farmácias estão com falta de stocks. o que é que eu sei mais? ah, sei que o aeroporto de madrid vai passar a chamar-se adolfo suárez. quem não sabe quem é vá ao google. cultivem-se sozinhos. ora digam lá se não são pessoas mais cultas depois de ler isto? não pode ser só rambóia e piadolas. afinal de contas sou uma pessoa séria. ou se calhar não.

é só desagradável.

estou aqui. à espera de qualquer coisa. mas não é isso que interessa. o que interessa é que tenho frio. e é desagradável ter frio. 

está certo.

a sério? vamos mesmo voltar aos filmes, mantas e comida? agora que finalmente tinha voltado a saber o que era ser feliz. é bom que isto dure pouco. é bom!

só mais um sobre o benfica.

continuo a ouvir o benfica. o jorge jesus parece que está com os copos. não sei se é normal ou não porque nunca o ouvi falar durante tanto tempo seguido. e falou aqui algures em choupana. eu, ignorante que sou, comecei logo a pensar nos croissants com chocolate deles. obrigada, jorginho, obrigada. ainda bem que hoje fui ao ginásio. ahh, e ele falou agora de um tal de garay. quando marcou o golo eu disse aqui em casa olha, foi golo do cárái. só para verem o quanto percebo de futebol. boa noite. hoje não vos chateio mais.

estou a ouvir o relato do benfica.

estou neste momento a ouvir o relato do benfica na rádio. sim, eu estou bem. apenas se trata de encargos de uma estudante de comunicação. pronto, acabou. ganhou. está bem. parabéns aos benfiquistas. a mim dá-me igual. 

não vás embora!

tenho que falar sobre isto. falar sobre o tempo é sempre uma coisa sem piada. porque se fala sobre isso quando não há assunto aparente. mas vocês já viram bem estas temperaturas à noite? de dia tudo bem, ok. é bom. mas de noite? sem sol? tá tudo doido. eu adoro! por mim podia ser sempre assim. já posso ir passear o cão sem casacos. isso para mim é o mais importante. 

o que anda a fazer?

hoje a minha esteticista fez-me o dia com apenas uma frase: então, joana. está mais magra. o que anda a fazer? ai que bom. agora apetecia-me um mega croissant com chocolate. ou um crepe com gelado. ou um bife cheio de batatas fritas. mas se calhar é melhor não. 

agora não me oriento.

estou naquela fase pós-londres. não me oriento na rua. não me orientava lá e agora não me oriento cá. agora, pelo sim pelo não, olho num ângulo de trezentos e sessenta graus antes de passar uma estrada. como fazia lá. vou demorar mais meia hora para passar cada passadeira. e vou parecer uma barata tonta. mas ao menos não morro.