quarta-feira, 30 de outubro de 2013

um café num café.

hoje bebi um café num café. como já não fazia há muito tempo. agora bebo sempre em casa, não só porque fica mais barato (acho eu) como é bastante mais prático e melhor. o café dos cafés já não é o que era. cada vez que a chávena toca nos meus lindos e suaves lábios, a minha cara transforma-se num focinho de pitbull com trissomia vinte e um. mas hoje como estava sozinha controlei-me. foi muito complicado. mas consegui. bebi o café porque estava com muito sono e muitas dores de cabeça. mas para a próxima em vez de beber um café num café dou estalos na cara para acordar e tomo um ben-u-ron para as dores de cabeça. é que continuei com sono, com dores de cabeça e ainda fiquei com aquele sabor deveras desagradável na boca. porque não fumo (segundo os fumadores parece que o tabaco é bom nestas ocasiões - coisas que não entendo). ahh, e não tinha pastilhas. maldita hora em que decidi ir beber um café a um café. 

domingo, 27 de outubro de 2013

não me apetece dar um título a isto.

como já devem todas - digo todas, porque este é um assunto que interessa mais às mulheres que aos homens - ter reparado, aquela porcaria daquela zara anda a brincar com a vida. esta relação qualidade/preço é qualquer coisa que me transcende. malas de cento e vinte euros na zara? desde quando? camisas com péssimos acabamentos a custar trinta ou quarenta euros? mas estamos onde? eu detestava a bershka, mas agora é a minha zara do antigamente. encontram-se coisas com a mesma qualidade a metade, ou mais de metade, do preço. ahh, lembrei-me agora. por falar em qualidade, preços, lojas e roupas. a primark. epa, não consigo comprar roupa na primark. não fui feita para lojas daquele tamanho. tanta coisa para ver dá-me cabo do juízo. é que ainda por cima parece tudo igual! bom, mas é assim. agora vou continuar a contribuir para as audiências televisivas. adeusinho. amanhã há mais. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

cão perseguidor, oh pliz!

nunca, jamais em tempo algum pensei eu que um passeio da miss pêpa tivesse tanto para contar. ontem à noite lá fui eu com a bicha, já morta de cansaço e só a querer vir para casa dormir, eis senão quando me aparece um cão tarado sexual atrás da minha bebé. gente que quer arranjar ou tem cadelas bebés, nunca deixem que ela tenha o primeiro cio, nunca! bom, lá estávamos nós muito calmas quando apareceu esse bicho castanho, feio, a ganir e a mandar-se para cima dela. eu a pensar «oh, caraças. este agora não a vai largar, o que faço?!». sim, porque ele estava sozinho. o dono tem a mania de o largar, vai para casa e quando acha que o seu amigo de quatro patas já fez as necessidades todas vai chamá-lo à porta do prédio e ele volta. é um cão muito perspicaz, é verdade. passeia sozinho, uau. quem me dera fazer isso com a pêpa, era um alívio. a cena é que quem tem cadelas oferecidas que estão naquela fase tão chata não acha muita piada a essa coisa de porem cães a passear sozinhos. bom, eu morta de sono, no meio daquilo tudo já estava com o coração a bater a mil, já estava cheia de calores e só a pensar o que ia fazer com o estupor do cão. fui para a porta da casa dele que eu já sei de onde sai sempre, costumo vê-lo por aqui. eis que olho para cima. o que é que eu vejo? as pessoas todas à janela/varanda a olharem para o bonito espetáculo que se passava cá em baixo entre mim, a minha pêpa e o cão tarado. pedi ajuda, a perguntar se sabiam do dono do bicho. nada de dono. disseram só que era do andar tal. mas entretanto pedi que me abrissem a porta do prédio para o fechar lá de forma a conseguir acabar a porra do passeio e ir para casa dormir. porque mesmo que quisesse ir para casa não podia. ele vinha atrás de nós. assim foi. fechei-o e fui à minha vida. que caraças, pa. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

itespoglês?

hoje venho aqui escrever coisas. posso falar-vos do nascimento de um novo idioma que é toda uma mistura de idiomas já existentes. ora bem, esta nova língua inclui o italiano, o espanhol, o português e o inglês. tenho que arranjar um nome para isto. itespoglês? sim, pode ser. acabou de ser inventado. e acho que até saiu bem. posso dizer-vos que gostei muito e aconselho. não, não vi o papa nem a nossa senhora, ou raio que é. não, não me fui confessar a lado nenhum. sim, estive no vaticano. sim, sou fixe. durante um almoço tive o prazer e o privilégio de assistir a uma discussão em italiano em que a palavra dominante era merda. que por acaso diz-se da mesma forma que nós. mas em italiano soa muito melhor. mais chique. não sei. aquela língua tem ali um je ne sais quoi que dá muito mais charme às palavras. era assim: «tua mamma è merda, tuo papà è merda, tu sei merda!» (leiam isto mesmo em italiano e com a mão a fazer o famoso nhecs. sabe tão bem!). era tudo merda. isto entre um dono de um restaurante e uma mulher do lixo. do pior que possam imaginar. gorda, toda tatuada, maquilhada (ou será que fazia part-time no circo?) e uma labrega do pior. mais coisas... epa, não sei e não me apetece pensar muito. estou desgastada dos miolos. e das pernas. doem. preciso de uma massagem. alguém?

domingo, 6 de outubro de 2013

hoje vou falar sobre futebol.

hoje vou falar sobre futebol, já que o sporting deu quatro a zero aos reis do chôc frritse. já fui muito fanática pelo meu sporting, mas agora deixei-me disso. não só porque me causava muitos transtornos ao nível do sistema nervoso, mas também porque fui deixando de ter interesse. hoje percebo pouco. não sei quase nomes de jogadores nenhuns. não percebo piadas sobre futebol. e quando as dizem fico com o típico sorriso amarelo estampado na cara como quem diz, não percebi um cu do que disseste, mas vou-me rir porque todos se estão a rir. ou então limito-me a olhar para a pessoa, com cara de rabo, e digo aa, pois. não percebo, lamento. bom, mas no meio disto tudo adooro ir ao estádio. então quando são jogos importantes em que o estádio está completamente cheio até me passo. adoro todo o espetáculo à volta do futebol. adoro observar as pessoas a vibrar com aquilo, lembrar-me de que já fui assim e rir-me para dentro a pensar a sério? vêm-se enervar para aqui, pfavor! E quando dizem asneiras - homens, mulheres e crianças, sim, porque dentro de um estádio de futebol vale tudo - dizem que é uma forma de aliviar do stress do dia a dia. quer dizer, livram-se do stress com stress. em vez de terem taquicárdias por causa do normal stress de um dia de trabalho, quase que têm ataques de coração ao ver uma cambada de macacos a correr atrás de uma bola. não entendo. depois no estádio também acontece uma coisa engraçada. é golo. todos festejam. abraçam-se uns aos outros. dão beijinhos. dizem asneiras. saltam, gritam. eu fico sentada. é tão mais giro. tenho uma visão total do que se está a passar em meu redor. vejo o golo, festejo para comigo e vejo as pessoas felizes a gritar, saltar como já disse antes. é tão giro. e quando se põem todos a gritar que quem não salta é lampião adoro ver as claques todas aos saltos, claro. e as pessoas que estão nas bancadas normais (desculpem, o meu vocabulário futebolístico não dá para mais e não faço ideia se há um nome específico para "bancadas normais") dão mini impulsos sentados nas cadeiras. epa, pronto. acho que por hoje é isto. tão cedo não volto a falar de futebol. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

voltei, voltei!

é assim, este tempo assim não dá para mim. eu ainda não vivo em londres. vivo na linda cidade de lisboa, no portugal, e ainda não estou habituada a andar com mudas de roupa na mala caso chova, faça frio ou faça calor. não estou habituada a isto. e não vai ser fácil. não vai porque a chuva é uma cena que me assiste muito pouco e camadas de roupa com chuva e calor muito menos! apetece-me andar de calções e chinelo no dedo como fazia lá nas ásias. é verdade, nem cheguei a escrever nada sobre as férias. mas também não vai ser agora. bom, entretanto também começaram as aulas. e este ano há muito para fazer. ahh, é verdade. voltei uma pessoa diferente, pa! finalmente estou a tratar do código, em dezembro tenho a carta (hm hm!). e... batam os tambores... inscrevi-me num ginásio. é verdade. a ver quanto tempo é que a coisa dura. mas até agora tem corrido bem. bom, fofos. vou ver se volto a fazer disto rotina para animar as vossas miseráveis vidas.